São Brás está entre a «esperança» e «o balde de água fria» antes da reavaliação dos concelhos

Impactos, em São Brás, da inclusão nesta lista, o que aconteceu dia 4, já «se fazem sentir» no concelho

Foto: Flávio Costa | Sul Informação

«Eu tenho esperança de que vamos sair. Se continuarmos na lista, é um balde de água fria». É este o estado de espírito de Vítor Guerreiro, presidente da Câmara de São Brás, antes da reavaliação dos concelhos de alto risco que está a acontecer esta quinta-feira, 12 de Novembro. 

Este município é o único do Algarve que já está na lista dos 121 considerados de alto risco, desde o passado dia 4 de Novembro, mas sempre contestou esta decisão do Governo.

Em declarações ao Sul Informação, Vítor Guerreiro confessou estar com «esperança» de que São Brás sairá dessa lista, uma vez que, neste Conselho de Ministros, «será debatida a possibilidade de os casos nos lares deixarem de entrar nas contas, em todo o país».

Essa foi, pelo menos, a informação transmitida ao autarca «por alguns membros do Governo».

Caso tal aconteça, São Brás, que tem um surto ativo no lar da Santa Casa da Misericórdia, poderá ficar mais perto de deixar de ser considerado um concelho de alto risco.

Certo é que os impactos da inclusão nesta lista, que aconteceu dia 4, já «se fazem sentir» no concelho.

«Eu tenho ido almoçar todos os dias a um restaurante diferente, para ajudar a economia local, e noto bem as quebras porque conhecia aquilo que era o movimento normal antes da pandemia», ilustrou o autarca ao nosso jornal.

De resto, Vítor Guerreiro mostrou-se preocupado com os postos de trabalho que a restauração gera, no concelho: «era importante que conseguíssemos manter o maior número possível», concluiu.

Além de São Brás, que já está na lista, há outros municípios que eestão no limiar de entrar,  como Albufeira, Faro, Portimão, Vila do Bispo, VRSA e, eventualmente, Lagos.

 

 

 

 

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