PSD/Algarve exige «apoios para salvar a saúde e o emprego» dos algarvios

PSD lembra que foi prometido um programa específico para o Algarve, mas que, até agora, nada é conhecido

O PSD defende que «são precisos apoios para salvar a saúde e o emprego» dos algarvios e com urgência, numa altura em que a Covid-19 e as restrições que foram impostas para fazer face à segunda vaga da pandemia estão a ter «forte repercussão no Algarve».

Os social-democratas criticam o Governo por ainda não ter apresentado um programa específico de apoio ao Algarve, com o qual se comprometeu «em Julho», no seguimento de propostas do PSD e de outros partidos.

«O Presidente da República afirmou que esse programa era um desígnio nacional. Estamos em Novembro e não se conhece o programa que em Julho seria apresentado em breve, nem tem qualquer verba ou inscrição no Orçamento de Estado 2021. O programa serviria para ajudar a região a chegar até meados do próximo ano. Chegará quando o Algarve estiver reduzido a um monte de escombros?», questiona o PSD.

Esta foi uma das críticas lançadas por hoteleiros com quem o Sul Informação falou, que também avisaram que as medidas do estado de emergência levarão a que haja ainda mais hotéis algarvios a fechar no Inverno do que se antecipava.

É que, avisa a Comissão Política Distrital algarvia do partido, «nas próximas semanas, de modo direto ou indireto, muitas atividades económicas e sociais no Algarve estão próximo do “lock down”. As limitações de circulação que afetam 7 milhões de cidadãos no país, têm forte repercussão no Algarve, ainda que dos 16 concelhos da região apenas um seja considerado de alto risco».

«O Algarve continua a registar uma destruição brutal de emprego e de empresas. Estas medidas agravam a situação, eliminam o turismo que já escasseava e agravam as dificuldades de quem presta serviços, da restauração ao comércio. Poderiam ter sido evitadas ou, pelo menos, menos severas, se o Governo, ao longo dos últimos 8 meses, tivesse preparado o país para uma segunda vaga. A segunda vaga que o Primeiro-ministro afirmou que teria lugar no Outono, mas que muito pouco fez para montar um sistema de resposta mais eficiente e que diz agora ser inesperada», acusaram os social-democratas.

O PSD/Algarve apela a que os algarvios, ainda assim, «continuem a cumprir as normas, por respeito a todos. Da nossa parte, vamos continuar a insistir junto do Governo para que o Algarve tenha o que é de direito».

 

 



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