Marcelo: Desenvolvimento sustentável não pode ficar esquecido em tempo de pandemia

O Presidente da República afirmou hoje, 11 de Novembro, que a atual situação pandémica não pode desviar a sociedade e […]

Foto: Nuno Costa | Sul Informação – Arquivo

O Presidente da República afirmou hoje, 11 de Novembro, que a atual situação pandémica não pode desviar a sociedade e os decisores políticos da concretização dos objetivos de desenvolvimento sustentável inscritos na agenda 2030 da ONU.

«Esses objetivos tidos como prioritários há alguns meses foram neste tempo pandémico momentaneamente afastados do horizonte das vossas e nossas preocupações imediatas, concentrados que estamos todos na luta contra o flagelo da Covid-19», apontou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava numa mensagem transmitida por vídeo na sessão de apresentação pública da ODSlocal – Plataforma Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizada em Lisboa.

Numa curta intervenção, o Presidente da República, que patrocina esta iniciativa, sublinhou que «nesta etapa tão ou mais exigente do que a anterior» é necessário «construir o presente com sentido de futuro e esse futuro significa sustentabilidade».

«Se ainda é cedo para percebermos todas as mudanças e implicações da atual pandemia, uma coisa é certa: a escala e propagação do novo coronavírus mostrou até que ponto estamos ligados globalmente. É também para esse sentido de global e de interdependência planetária que os objetivos do desenvolvimento sustentável nos convocam e interpelam», atestou.

A plataforma digital ODSlocal permite aos municípios fazerem um mapeamento das boas práticas para cumprir metas de desenvolvimento sustentável para 2030 definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O projeto, que tem o apoio da Fundação La Caixa, é promovido pelo Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), associado a dois centros de investigação universitários, o OBSERVA/Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e o MARE/Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, e à start-up da área do ambiente e alterações climáticas 2adapt.

«É uma iniciativa de grande valor, que dá um contributo para que cidadãos e autarcas acompanhem, monitorizem, controlem, escrutinem o trabalho feito em cada município para atingir aqueles objetivos», destacou.

A plataforma já teve uma fase-piloto na qual participaram os municípios de Bragança, Cascais (distrito de Lisboa), Castelo de Vide (Portalegre), Coruche (Santarém), Loulé (Faro), Seia (Guarda) e Viana do Castelo.

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