Todas as regiões da costa ocidental portuguesa, nomeadamente Costa Vicentina e Alentejana, estão esta terça-feira sob aviso Amarelo da meteorologia, devido à agitação marítima, com ondas de noroeste que vão aumentar gradualmente para 4 a 5 metros.
A Autoridade Marítima Nacional e a Marinha já divulgaram um comunicado, alertando que «a previsão do vento e do estado do mar indica um agravamento considerável das condições meteorológicas e da agitação marítima em Portugal Continental», entre a madrugada de hoje, dia 3 de novembro, e as 18h00 de quarta-feira, dia 4.
A agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente do quadrante Noroeste com uma altura significativa de cinco metros, podendo a altura máxima atingir os oito metros, com período médio de 13 segundos.
A previsão do vento aponta para uma intensidade média superior a 65 Km/h, podendo ocorrer rajadas superiores a 110 Km/h, provenientes do quadrante Norte.
Também o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) faz previsões, falando na possibilidade de precipitação fraca ou chuvisco na região Sul.
Segundo o IPMA, esta terça-feira o céu irá apresentar-se muito nublado no Alentejo e Algarve, mas diminuirá gradualmente de nebulosidade.
Haverá ainda uma descida de temperatura, sendo acentuada da mínima no Norte e Centro.
Tendo em conta o «agravamento considerável das condições meteorológicas e da agitação marítima em Portugal Continental», a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha recomendam a toda a comunidade marítima e à população em geral um estado de vigilância permanente no mar e nas zonas costeiras.
Recomendam também o reforço das amarrações e que se mantenha uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.
Por outro lado, deve evitar-se passeios junto ao mar, de onde se destacam os molhes de proteção dos portos, bem como passeios junto à orla costeira, nas arribas e nas praias, e ainda a prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima.
Por último, a recomendação é para evitar a pesca lúdica, junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas.
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