Praxes dentro da Universidade do Algarve estão suspensas

Reitor Paulo Águas pediu «uma saudável integração» dos novos alunos

As praxes dentro dos campi da Universidade do Algarve (UAlg) estão suspensas, anunciou esta quinta-feira, 1 de Outubro, em comunicado, o Magnum Concilium Veteranorum (Conselho de Veteranos). O reitor Paulo Águas, numa mensagem de acolhimento aos novos estudantes, pediu «uma saudável integração» dos novos alunos. 

Com as aulas a começarem, na UAlg, já na próxima terça-feira, 6 de Outubro, o Magnum Concilium Veteranorum anunciou, em comunicado, que, mesmo qualquer atividade fora dos espaços da Universidade, «estará ao abrigo dos parâmetros impostos pelo estado de emergência».

Durante o dia, «os alunos das comissões de praxe poderão, em grupos até três pessoas, fazer o acolhimento dos novos estudantes», guiando-os pelas instalações para conhecerem a UAlg «e os novos colegas, seguindo as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde».

Todas as atividades «que se costumam realizar nos locais públicos, como a praia, mata, doca, entre outros, estão suspensas, sendo desaconselhada a utilização destes espaços», diz ainda o mesmo comunicado.

 

Paulo Águas

 

Numa mensagem de acolhimento aos novos alunos, Paulo Águas relembrou que, «durante o período de vigência da situação de contingência, a sociedade civil tem o dever de colaborar no cumprimento de ordens ou instruções das autoridades de saúde, dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna e pela proteção civil».

«As exposições de qualquer membro da comunidade académica que, porventura, me sejam endereçadas, serão alvo de instauração de procedimento disciplinar, com vista a apurar a prática de ilícitos de natureza civil, criminal ou disciplinar, com a respetiva participação às autoridades judiciais, se for caso disso», realça o reitor.

De resto, caso haja algum «ato que possa configurar violência ou coação física ou psicológica», pode ser aplicada «a sanção de interdição da frequência da Universidade do Algarve e suas unidades de ensino, de investigação ou de prestação de serviços, até cinco anos letivos».

Paulo Águas faz, por fim, «um apelo, em geral, à direção da Associação Académica da Universidade do Algarve e, em especial, a todos os estudantes, para que em conjunto, de forma séria e responsável, seja promovida a sua adesão ao movimento EXARP, dar a volta ao significado da “praxe”, para uma saudável integração dos novos estudantes nesta que é a nossa academia, no presente ano letivo e seguintes».

 



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