Orçamento de Estado para 2021 não menciona ligação marítima Portimão-Funchal

Sociais-democratas portimonenses acusam Isilda de Gomes de ter falhado «copiosamente»

O PSD de Portimão denunciou, em comunicado, que a proposta de Orçamento de Estado 2021, já aprovada na generalidade, não contém «nenhuma menção» sobre a ligação marítima entre Portimão e o Funchal».

Os social-democratas portimonenses recordam que a retoma do ferryboat Portimão-Funchal esteve inscrita no Orçamento do Estado para o ano em curso, mas não chegou a avançar, acusando o primeiro ministro António Costa de não só quebrar essa promessa, como de, no documento para o próximo ano, «retirar qualquer menção a esta matéria».

Mas acusam também a presidente de Câmara Isilda Gomes de falhar «copiosamente», já que a autarca terá prometido, na Assembleia Municipal de Portimão, «fazer o Governo do seu Partido cumprir o prometido».

O comunicado da Comissão Política da Concelhia de Portimão do PSD, presidida por Carlos Gouveia Martins, recorda igualmente que, em 29 de Abril de 2019, a Assembleia Municipal de Portimão deliberou, por unanimidade, mandatar o executivo da Câmara Municipal para participar numa Comissão tripartida, entre Governo de Portugal, Governo Regional da Madeira e município de Portimão, e aí transmitir a vontade de continuar com a ligação marítima com o Funchal.

Os social-democratas consideram que, ao não conseguir que haja sequer uma menção a este projeto no Orçamento de Estado para 2021, «o executivo socialista de Portimão falhou», tendo de «assumir a sua responsabilidade pela derrota, em que fica clara a sua posição de menor dimensão junto do Governo de Portugal».

Para o líder do PSD de Portimão, «em 2019, ficou provada a vontade inequívoca de todas as forças políticas da cidade de fazer ver ao Governo socialista a vontade em manter a ligação marítima com o Funchal».

No entanto, em 2020, salienta, «percebemos que o PS/Portimão não teve vontade, nem força política para inscrever este tema em Orçamento de Estado de 2021».

«Portimão fica a saber que só o PSD local fez força para, junto inclusive do Governo Regional da Madeira, se cumprir a Constituição e assegurar o princípio da continuidade territorial que é da responsabilidade do Estado», acrescenta Carlos Gouveia Martins.

 

 


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