Mákina de Cena estreia «Dois perdidos no horror elíptico da sobremodernidade»

Carolina Santos desafiou cinco atores locais (amadores e semi-profissionais) a navegar pelo universo beckettiano

«Dois perdidos no horror elíptico da sobremodernidade» é o nome da mais recente produção da Mákina de Cena/ MdC Teatro, que se estreia já esta sexta-feira, 9 de Outubro, no Cineteatro Louletano, em Loulé.

Nesta encenação, Carolina Santos desafiou cinco atores locais, amadores e semi-profissionais – Filipa Rodrigues, João Caiano, Pedro Paulino, Renato Brito e Tatá Regala -, a navegar pelo universo beckettiano de À espera de Godot.

«A obra-prima de Samuel Beckett serviu de inspiração e fio condutor a uma dramaturgia que, inusitadamente, foi predecessora da realidade. Já antes de o planeta encerrar devido à pandemia, a equipa deste projeto navegava em cenários pós-apocalípticos, distanciamentos reais e metafóricos e questionamentos de uma realidade absurda, cada vez mais absurda…», explica a Mákina de Cena.

Carolina Santos imprime ao espetáculo uma «vertente fortemente física, com partituras de movimento que complementam e
enriquecem o texto», à maneira do método de Jacques Lecoq, onde a encenadora se formou teatralmente.

O resultado? «Uma tragicomédia que nos leva a refletir sobre o absurdo da existência, da espera e das relações humanas», explica o grupo.

Este espetáculo tem financiamento da Câmara Municipal de Loulé / Cineteatro Louletano, no âmbito da Bolsa de Apoio ao Teatro, contando igualmente com apoio da Algarpalcos, Gostomatic, Loulecópia e Águas Fastio.

A Mákina de Cena é a mais jovem estrutura profissional de criação artística de Loulé, sob direção artística de Carolina Santos (que assina a encenação deste espetáculo) e Marco Martins.

 

 



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