Os funcionários de lares «de maior risco», do Algarve e Alentejo, vão voltar a ser testados à Covid-19, como medida de prevenção.
Esta é uma iniciativa à escala nacional, mas que vai ser operacionalizada, nas duas regiões do Sul, pelo Algarve Biomedical Center (ABC), entidade que, numa iniciativa que arrancou em Abril, testou todos os lares (utentes e funcionários) do Algarve e Baixo Alentejo.
Agora, o objetivo é, segundo Nuno Marques, presidente do ABC, arrancar com esta nova operação de testagem – mais reduzida – ainda esta semana.
Os lares foram escolhidos, tendo em conta os «termos epidemiológicos».
Apesar de não quantificar quantos serão, Nuno Marques revelou aos jornalistas, à margem da sessão de lançamento da linha telefónica Covid Lares, na passada sexta-feira, 2 de Outubro, que a lista de lares está feita.

«A segurança social já fez a identificação, de acordo com os critérios definidos, e serão eles a fazer-nos chegar os dados», explicou.
Certo é que, «se a situação epidemiológica se alterar, o número de testes a ser feitos em lares também poderá mudar, dependendo da transmissão que haja na comunidade, de acordo com o protocolo que está definido», acrescentou o presidente do ABC, consórcio que junta a Universidade do Algarve e o Centro Hospitalar Universitário do Algarve e que tem estado na linha da frente na luta à pandemia.
O facto de, neste caso, só serem testados os funcionários deve-se ao maior perigo que estes representam.
«Os utentes estão fechados nas instituições: têm a sua bolha e, mesmo os novos que entram, são sempre testados antes. Os funcionários são aqueles a quem temos de estar mais atentos», concluiu.
Os lares são, de resto, uma das maiores preocupações no atual estado de pandemia, devido à vulnerabilidade dos idosos à Covid-19.
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