PSD diz que situação de contingência no Algarve «enterra economia da região»

«Decisão do Governo não atende à especificidade da evolução da situação epidemiológica das regiões», diz o PSD

O PSD/Algarve diz que o Governo declarou, «injustificadamente, a situação de contingência no Algarve», o que «enterra a economia da região e promove o desemprego». 

Esta situação de contingência abrange todo o país desde ontem, 15 de Setembro, mas, segundo os deputados do PSD/Algarve, a «decisão do Governo não atende à especificidade da evolução da situação epidemiológica das regiões».

Os deputados Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos entendem que a «evolução da situação epidemiológica no Algarve é bastante positiva (1,6% de casos confirmados até à presente data), na medida em que o aumento registado de novos casos Covid-19 tem sido muito abaixo da média nacional».

Estes dados «ganham maior expressão, se tivermos em conta o aumento de população flutuante registado nas últimas semanas, provocado pela atividade turística», acreditam os sociais-democratas.

Por essa razão, os deputados do PSD/Algarve entendem que «esta posição do Governo atenta contra o interesse da região», pois «é desproporcional aos interesses que visa acautelar, em matéria de saúde pública, face aos graves prejuízos económicos que esta medida acarreta para a região».

Com esta medida infundada, «o Governo prejudica gravemente a recuperação económica da região que depende fundamentalmente do turismo, e contribuirá, sem dúvida, para o aumento do desemprego e falência de muitas empresas», acusam os sociais-democratas.

«Esta medida inviabiliza a inclusão do Algarve no corredor aéreo do Reino Unido, agravando ainda mais a crise que o setor do Turismo enfrenta», acrescenta.

Este prejuízo «é manifesto se tivermos em conta que o Reino Unido representa para a região um terço dos turistas e das dormidas e quase 50% dos passageiros que desembarcam no aeroporto de Faro».

Segundo os parlamentares algarvios, «as decisões do Governo devem ser construídas atendendo às especificidades regionais, de modo a garantir a eficiência das decisões e prover que sejam adequadas às realidades que desejam tratar. Não podem ser cegas, nem desproporcionais aos interesses que visa acautelar, em matéria de saúde pública».

 

 



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