Olhão requalifica avenida 16 de Junho para alargar a frente ribeirinha da cidade

Obra custará 1,85 milhões de euros

A Câmara de Olhão vai avançar para a requalificação da avenida 16 de Junho, a artéria que confina com o lado poente do porto de pesca de Olhão, com o objetivo de alargar a frente ribeirinha da cidade.

O projeto, que também incidirá na parte Nascente da Avenida 5 de Outubro, está na fase de concurso público e vai custar 1 milhão e 850 mil euros.

Segundo a Câmara de Olhão, a intervenção «vai dotar a cidade de mais cerca de 700 metros de zona privilegiada de contacto com a Ria Formosa».

A partir do momento em que for concluída a requalificação, «esta zona da cidade dará um salto em termos de qualidade urbanística, com a criação de novas zonas verdes, modernização da iluminação pública, ordenamento do estacionamento e construção de novas infraestruturas de saneamento e de águas pluviais».

A Câmara de Olhão irá passar, de resto, a ser a responsável pelo espaço, onde é realizada a Feira de S. Miguel, frente ao Conservatório de Olhão e ao quartel da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, no seguimento de um acordo celebrado com a Docapesca.

 

 

«Vamos catapultar toda esta área – que vai deixar de ser uma zona pós-industrial para passar a ser mais uma zona nobre da cidade – para um novo patamar de qualidade de vida», resumiu António Miguel Pina, presidente da Câmara de Olhão.

O autarca acrescenta que esta empreitada, «a par da implementação do Plano de Pormenor Este de Olhão e a potencialização das formas de uso do espelho de água que é o porto de pesca, representa mais um passo numa intervenção que começou a poente, com a 5 de Outubro e os jardins, e terminará ainda mais a poente, com a requalificação da zona entre as rotundas do cavalo-marinho e da fonte luminosa».

Terminados estes projetos, «a cidade passará a dispor de uma frente ribeirinha de 3 mil metros, zona de fruição de excelência, sem igual em toda a região, de contacto privilegiado com a Ria Formosa, sem entraves urbanísticos ou de qualquer outra natureza», concluiu a Câmara de Olhão.



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