Jovem algarvia «muito orgulhosa» por prémio nacional de melhor programadora informática

Ana Margarida Picoito é licenciada pela Universidade do Algarve

Foto: David Herdeiro

«Estou muito orgulhosa. É importante mostrar que as mulheres são tão boas como os homens nesta área». Ana Margarida Picoito tem 23 anos, é natural da Fuzeta e é a grande vencedora do prémio de melhor programadora informática pela plataforma nacional “Portuguese Women in Tech (PWiT)”, cujos vencedores foram conhecidos esta quarta-feira, 23 de Setembro.

Ana Margarida Picoito ganhou o prémio para melhor “Web Developer”. A algarvia, que é licenciada pela Universidade do Algarve em Engenharia Informática, desempenha, há um ano, funções de programadora júnior na tecnológica alemã Turbine Kreuzberg PT, em Faro.

Ao Sul Informação, a jovem informática não escondeu que recebeu «a notícia com alguma surpresa». «Confesso que não contava receber este prémio, até porque havia outras candidatas muito boas», disse.

Esta plataforma PWiT pretende ser um retrato das mulheres que ajudam a fazer a diferença na indústria portuguesa de tecnologia e também um meio de lhes dar visibilidade, bem como inspirar outras mulheres a abraçarem carreiras nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

E quais são as dificuldades que uma mulher enfrenta no mundo da informática? Na Turbine Kreuzberg, Ana Margarida Picoito diz que «não sente entraves alguns», mas reconhece que «nem sempre é assim neste meio».

Além da vencedora na categoria de programação, uma outra algarvia, natural de Faro, chegou à final, na categoria de “Community Leader”.

Trata-se de Raquel Ponte, de 40 anos, relações públicas e especialista em comunicação e estratégia de marca, da Turbine Kreuzberg PT, é também licenciada pela Universidade do Algarve, em Sociologia, tendo colaborado ativamente na dinamização do ecossistema tecnológico algarvio, sendo, neste momento, embaixadora das Geek Girls Portugal, em Faro.

Lançados em 2018, por Inês Santos Silva e Liliana Castro, os PWiT Awards têm como objetivo dar visibilidade às mulheres portuguesas e ao trabalho por estas desenvolvido em tecnologia e em prol do desenvolvimento do ecossistema tecnológico nacional.

Contribuir para a paridade através da luta por um progressivo nivelamento salarial entre homens e mulheres, do desmistificar de estereótipos de género e do empoderamento de mulheres em cargos de liderança são outros dos desígnios desta plataforma.

 

 

 

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