Inaugurada Estação Salva-Vidas de Quarteira que acaba com «lacuna grande» do Algarve

Novo Posto Marítimo, à entrada da Doca, também foi inaugurado

A nova Estação Salva-Vidas de Quarteira, que já está a funcionar, foi inaugurada oficialmente esta terça-feira, 8 de Setembro, e representa o «colmatar de uma lacuna grande que existia no Algarve», na opinião de João Gomes Cravinho, ministro da Defesa. 

O governante marcou presença na cerimónia de inauguração, onde fez questão de «sublinhar a importância» desta nova Estação Salva-Vidas, bem como do renovado Posto Marítimo de Quarteira que também foi inaugurado.

Ao criar esta nova Estação Salva-Vidas, «estamos a corresponder às necessidades de uma população muito importante que acorre às praias, mas também pescadores e desportistas», considerou João Gomes Cravinho.

 

 

A Estação Salva-Vidas começou a funcionar em Maio deste ano e o espaço necessários para a instalação do equipamento foi cedido pela Docapesca.

Quanto à obra, foi da responsabilidade da Autoridade Marítima, mas a Câmara Municipal de Loulé é que avançou com os 725 mil euros necessários para a sua concretização.

Ou seja: acabou por ser um acordo tripartido aquele que permitiu criar a Estação Salva-Vidas e o Posto Marítimo.

O almirante Luís Sousa Pereira, diretor geral da Autoridade Marítima Nacional, considerou que as obras foram uma espécie de «dois em um: aumentámos a nossa capacidade de atuar no salvamento e policiamento e criámos melhores condições para quem trabalha».

 

 

É que a nova estação vem colmatar uma carência de 30 milhas, entre Olhão e Ferragudo, onde não existia nenhuma infraestrutura do género.

«A estação de Ferragudo é daquelas com maior atuação e já têm suficiente trabalho na área deles. Fundamentalmente, a capacidade e tempo de resposta aumentaram e a grande mais valia é essa», explicou o vice-almirante Luís Sousa Pereira.

Em todo o país, a falta de um dispositivo entre Ferragudo e Olhão era mesmo «a situação mais premente e preocupante».

Agora, «algum ajuste que venha a ser feito tem a ver com a tipologia das embarcações, mas a minha apreciação é que temos um dispositivo muito equilibrado com capacidade de resposta muito grande».

 

 

Até ao final do ano, garantiu o diretor geral da Autoridade Marítima Nacional, será colocada uma embarcação «semi-rígida de média capacidade, em Quarteira, que é o tipo de embarcações mais usada no salvamento marítimo». Além disso, está previsto um reforço de operacionais – são quatro, atualmente, para seis.

Certo é que, em poucos meses, «a salva-vidas já interveio em 51 ocorrências», segundo dados do ministro João Gomes Cravinho. «São vidas salvas e só isso já representa a recuperação total do investimento», considerou.

Para Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, as inaugurações da Estação Salva-Vidas e do Posto Marítimo foram momentos cheios de «simbolismo e esperança», até porque Quarteira tem uma história «intimamente ligada às gentes do mar».

A cidade tem, com estas novas valências, um «grau de segurança de excelência», concluiu.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

 

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