Nikola Stojiljković chegou há poucos dias ao Farense, mas já pensa em fazer história no clube. O avançado admite que o treinador lhe pediu golos e olha para Djukic, ponta-de-lança sérvio que brilhou na década de 90 com a camisola dos leões de Faro, como um exemplo a seguir.
Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, Stojiljković, que na última época jogou no Boavista por empréstimo do Braga, revelou que foi a ambição do clube que o convenceu a mudar-se para o Algarve. «Gostei das palavras do presidente e do mister e acho que o Farense pode ser uma surpresa na Primeira Liga». Além disso, acrescentou «eu sou ambicioso como o clube».
Depois de um ano em que marcou apenas dois golos, Stojiljković quer reencontrar, em Faro, a veia goleadora que demonstrou nos primeiros anos em Portugal. Sérgio Vieira pediu-lhe golos, mas o ponta-de-lança não se compromete com números.
«Sempre que tenho um número na cabeça, nunca consigo lá chegar. Por isso, quero jogar jogo a jogo e ajudar a equipa a ter os pontos necessários para ficar num lugar tranquilo no campeonato. Se puder ajudar a equipa com os meus golos, vou ficar muito feliz», disse.
Nos anos 90, o Farense teve Djukic na frente de ataque e Stojiljković tem o avançado como exemplo. «Falei com muita gente no clube sobre o Djukic. Ele jogou muitos anos aqui, marcou muitos golos e foi uma lenda do Farense. Espero, nos próximos dias, marcar um café e falar com ele um bocadinho sobre futebol e sobre o clube. Ele fez história no Farense e quero fazer como ele», concluiu.
Também César Martins é reforço para a época de regresso do Farense à Primeira Liga e, tal como aconteceu com Stojiljković, foi a ambição dos algarvios que o convenceu. «Há a ambição de o clube fazer uma boa época e de fazer coisas maiores e isso é também o que quero e almejo para a minha carreira».
Depois de dois anos nos Açores, «muito bem conseguidos», a defender as cores do Santa Clara, «já mudei o chip. Agora é pensar no Farense e fazer coisas importantes para o clube. O principal objetivo é deixar o Farense na Primeira Liga e, quem sabe, almejar a coisas maiores. Não podemos pensar só em coisas pequenas, temos que pensar em grande para conquistar».
Um dos possíveis companheiros de César Martins no centro da defesa é Cássio, capitão do Farense, que «foi um dos primeiros a chegar perto de mim para me acolher. Contou-me a história dele aqui e, apesar de eu ser um ano mais velho, ele tem muita experiência. Temos que valorizar onde ele chegou com o clube e quem chega tem que ter a mesma ambição para que os sonhos se tornem realidade, e possamos fazer uma boa época», concluiu.
Fotos: Bárbara Caetano|Sul Informação
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