Castro Marim viveu o primeiro “Fim de Tarde ao Sal”

Sal é um dos ex-libris de Castro Marim

Foi um “Fim de Tarde ao Sal”, em plena Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, aquele que viveram, esta segunda-feira, 17 de Agosto, os primeiros participantes desta nova iniciativa que pretende valorizar a profissão do salineiro. 

Na Salina Félix, «os novos salineiros aprenderam sobre todo o processo de salinicultura artesanal, conhecendo os pequenos talhos e recolhendo o sal manualmente, com as técnicas ancestrais que os salineiros já experientes lhes ensinaram», conta a Câmara de Castro Marim.

Para casa, além da «enriquecedora experiência», os participantes levaram um «saco do “melhor sal do mundo” e ainda duas embalagens de flor de sal, que os próprios recolheram do esteiro».

O Sal marinho tradicional de Castro Marim resulta da conjugação do trabalho do salineiro com a ação das marés, do sol e dos ventos, e não é sujeito a nenhum tipo de tratamento posterior, apresentando-se naturalmente branco e brilhante.

A flor de sal também foi observada, apesar de as condições atmosféricas não terem permitido a recolha. Também a flor de sal não sofre qualquer tipo de processamento, seca ao sol e é depois embalada, mantendo o sabor e a humidade do mar.

Esta iniciativa está integrada numa estratégia de valorização e promoção do salineiro e, por consequência, do sal, que é um dos ex-libris de Castro Marim.

Com este contacto de proximidade, «espera incrementar-se e impulsionar-se a comercialização de produtos locais na cadeia turística», diz a autarquia.

Há cerca de dois meses, Castro Marim conseguiu, de resto, ver legalmente protegida a denominação “Sal e Flor de Sal de Castro Marim” (DOP – Denominação de Origem Protegida).

O “Fim de Tarde ao Sal” é uma ação organizada pelo Município de Castro Marim e Associação Odiana, integrada no programa Bandeira Azul 2020 e enquadrada na da candidatura “Patrimónios de Castro Marim: Valorização e Promoção de Produtores Locais e Produtos Endógenos”, comparticipada pelo CRESC 2020, projeto PADRE, apoiada por Portugal e União Europeia, cofinanciada a 70% pelo FEDER.

 



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