Algarve tem 17 «pequenos surtos» de Covid-19

O maior surto ainda com casos ativos é relacionado com uma empresa de construção civil, em Albufeira

O Algarve tem 17 surtos de Covid-19, todos eles «pequenos», sendo «a maior parte de cariz familiar ou laboral», revelou hoje Ana Cristina Guerreiro, a Delegada Regional de Saúde, na conferência de imprensa de balanço da pandemia, que decorreu hoje, dia 14, em Loulé.

O maior surto, disse a mesma responsável, é um ligado a uma empresa de construção civil, registado em Albufeira, que teve, no total, 34 associados, dos quais «a maioria já recuperou».

De resto, a situação epidemiológica é considerada como estando «estabilizada» por esta responsável.

Ana Cristina Guerreiro confessou, ainda assim, que «houve um momento crítico», durante a pandemia, «que foi quando começou a haver surtos na construção civil. Tivemos de fazer muitos testes e de tomar muitas decisões».

Ainda assim, a situação acabou por ser controlada, havendo, neste momento «três surtos» ligados a este setor de atividade.

A maioria dos infetados ligados à construção civil «já recuperou, tendo em conta que se tratam, em muitos casos, de homens jovens e saudáveis».

No entanto, ainda há alguns casos ativos, nomeadamente em Albufeira. Neste concelho, há seis pessoas associadas ao surto que surgiu na empresa de construção a recuperar na Zona da Apoio à População local, «bem como outras pessoas a recuperar em casa».

 

 

Também em Loulé e em Faro há pessoas a recuperar nas ZAP, 15 e 6, respetivamente, tendo em conta «que não tinham condições nos locais onde residiam».

A Delegada Regional de Saúde também esclareceu o que é considerado um surto.

«Em termos epidemiológicos, um surto é quando temos um número de casos superior ao esperado. Por exemplo, no caso do sarampo, basta um caso para falarmos em surto», explicou.

«No caso da Covid-19, tendo em conta que há mais incidência da doença e se tornaria confuso, consideramos que há um surto sempre que há dois ou três ou mais casos com origem na mesma fonte e relacionados entre si», acrescentou.

Então qual é a diferença entre o surto de Odiáxere, com mais de uma centena de casos, e o de uma família com três elementos?

«É que um é um surto grande e o outro é um surto pequeno», respondeu Ana Cristina Guerreiro.

Um surto começa «com o primeiro caso e termina 28 dias depois de ter passado o último caso».

 

 

Ajude-nos a fazer o Sul Informação!
Contribua com o seu donativo, para que possamos continuar a fazer o seu jornal!

Clique aqui para apoiar-nos (Paypal)
Ou use o nosso IBAN PT50 0018 0003 38929600020 44

 



Comentários

pub