A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal» considera que o adiamento da lei dos plásticos «deve ser aproveitado para esclarecer empresas e população».
A legislação que determina a não utilização e não disponibilização de louça de plástico de uso único nas atividades da restauração e bebidas, que era aplicável a partir de 3 de Setembro, foi adiada até Março de 2021, por Resolução do Conselho de Ministros da semana passada.
A AHRESP reconhece «a importância e necessidade de medidas com vista à proteção do ambiente, dos recursos naturais e à redução dos riscos ambientais».
Mas apela ao Governo para que «aproveite o tempo até à nova data, para clarificar as várias questões desde sempre levantadas pela associação» e que, em conjunto com a AHRESP, «desenvolva as necessárias campanhas de sensibilização».
Por outro lado, a associação denuncia que o «apoio extraordinário à redução da atividade continua sem incluir todos os gerentes».
O apoio extraordinário à redução da atividade foi disponibilizado pela Segurança Social no passado dia 20 de Agosto e passou a abranger todos os gerentes de micro e pequenas empresas, bem como empresários em nome individual, que exerçam funções exclusivamente nesta qualidade.
Mas, segundo informações prestadas pela Segurança Social, os indivíduos que acumulem o trabalho de gerente com funções de trabalhador por conta de outrem ficam automaticamente excluídos deste apoio, independentemente do valor auferido nessa segunda atividade.
A AHRESP considera «imperativo que o apoio seja alargado a todo o universo de sócios-gerentes, que estão há cinco meses sem qualquer apoio por parte do Estado».
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