Treinador Paulo Sérgio diz que descida do Portimonense na última jornada «dói muito»

Algarvios regressam à II Liga na próxima época

O treinador do Portimonense lamentou a descida da sua equipa à II Liga de futebol, salientando que «cair no último dia dói muito», depois de uma recuperação que o deixou a um ponto da manutenção.

«É um momento muito difícil, frustrante. Fizemos uma recuperação fantástica. Vínhamos muito de trás, praticamente condenados, e cair no último dia dói muito», referiu, na conferência de imprensa após a partida com o Desportivo das Aves (2-0).

A vitória sobre o último classificado revelou-se inconsequente, face aos resultados de Tondela e Vitória de Setúbal, e o Portimonense terminou no 17.º lugar, com 33 pontos, a um dos setubalenses.

O técnico disse que a equipa, que reiniciou o campeonato em Junho, após a pausa devido à pandemia de covid-19, e com seis pontos de atraso para a manutenção, se sentiu prejudicada por erros de arbitragem ao longo das últimas jornadas.

«Para quem vinha tão de trás, como nós viemos, houve um somatório de situações – umas aceitáveis, os erros cometidos por nós, mas as outras não, hoje em dia, com o VAR. Houve um conjunto de decisões [de arbitragem] que nos penalizaram bastante. Ficamos fora da I Liga por um ponto. Dizer qual o [erro] que me custou mais não consigo, todos nos custaram muito», salientou Paulo Sérgio.

O treinador do Portimonense manifestou-se crente no regresso do clube algarvio à I Liga, elogiando a «força» da administração da SAD que gere o futebol profissional e o caráter dos jogadores.

«Certamente que o Portimonense se irá reerguer ainda mais forte, porque proporciona excelentes condições aos seus profissionais. É um grito de esperança e de coragem para os portimonenses nessa caminhada de regresso ao escalão principal. Estou certo de que esta administração fará esse caminho com toda a dedicação», referiu.

Paulo Sérgio, que tinha assinado com o emblema de Portimão até ao final desta temporada, revelou que ainda não pensou no seu futuro.

«Estava só focado naquilo que tínhamos de fazer. Não pensei minimamente em mim e aquilo que o futebol reservar, reservará. A única coisa que posso dizer é que me senti lindamente em Portimão. Foi um orgulho e um prazer trabalhar aqui e sinto uma grande tristeza por não ter atingido este objetivo», concluiu.

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