PSD contesta eleição de Hugo Nunes para presidente da Assembleia Municipal de Loulé

A «parcialização da Assembleia Municipal, sob a liderança de Hugo Nunes, permitirá branquear todas as situações menos transparentes», acusa o PSD

O PSD/Loulé contesta a eleição de Hugo Nunes para presidente da Assembleia Municipal (AM), dizendo que «estão cumpridas todas as condições para que este órgão, de extrema importância na fiscalização da gestão dos dinheiros públicos, não cumpra as suas funções». 

Depois da renúncia de Adriano Pimpão, Hugo Nunes foi eleito como novo presidente da AM de Loulé na passada terça-feira, 14 de Junho. O PSD refere-se ao antigo vice-presidente da Câmara de Loulé como «fervoroso militante do PS e, segundo tudo indica, futuro candidato à Câmara Municipal de Loulé nas eleições de 2025».

Na opinião do PSD, o «presidente da Assembleia Municipal deveria primar pela isenção e pelo rigor na condução dos trabalhos».

Assim, consideram os sociais-democratas, «estão reunidas todas as condições para que este órgão, de extrema importância na fiscalização da gestão dos dinheiros públicos, não cumpra as suas funções».

«Esta tempestade perfeita, num momento em que grandes dificuldades nos assolam a todos, agudiza a situação. O executivo liderado por Vítor Aleixo prepara-se para gerir os destinos dos muitos milhões que tem nos cofres sem que possa ser devidamente fiscalizado. O PS Loulé prepara-se, assim, para fazer o que é usual, sempre que sobre ele recaem suspeitas de gestão danosa dos dinheiros públicos», acrescenta o PSD.

A «parcialização da Assembleia Municipal, sob a liderança de Hugo Nunes, permitirá branquear todas as situações menos transparentes que têm ocorrido desde o início do mandato deste executivo, colocando na agenda, apenas, os temas confortáveis para Vítor Aleixo e para os seus vereadores terem a possibilidade de se vangloriar dos seus feitos, deixando de fora tudo o resto», conclui.

Além de Hugo Nunes, como presidente, a nova mesa da Assembleia Municipal é composta por Rosana Durão, que se mantém como primeira secretária, e Joana Conceição, como segunda, ambas do PS.

Maria João Vasques, do PSD, já não faz parte.

 



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