Primeiro semestre foi «quente e seco», mas seca diminuiu

Mês de Fevereiro foi o mais quente desde 1931

O primeiro semestre em Portugal continental foi muito quente e seco de acordo com o resumo climático de Janeiro a Junho de 2020 divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Ainda assim, a intensidade da seca diminuiu a partir de Abril no Baixo Alentejo e Algarve.

No resumo climático do primeiro semestre de 2020, o IPMA realça que este foi o quarto mais quente desde 1931 (depois de 2017, 1997 e 2011), sendo que o valor médio da temperatura média do ar foi de 14.44°C, 1.27°C acima do valor normal.

O instituto destaca ainda o mês de Fevereiro, que foi o mais quente desde 1931, sendo que «nos dias 23 e 24 foram foram ultrapassados os maiores valores da temperatura máxima do ar para o mês de Fevereiro em cerca de 40% das estações meteorológicas da rede IPMA».

Também Maio foi um mês «extremamente quente», o mais quente desde 1931. A onda de calor que se registou em grande parte do território, entre 17 e 31 de Maio «pode ser considerada como uma das mais longas e com maior extensão territorial para o mês de Maio (nas estações de Montalegre, Bragança, Vila Real/cidade, Benavila, Mértola, Lisboa/I.G foi mesmo a onda de calor com maior duração desde 1950)».
 

 
Apesar destes dois meses muito quentes, a situação de seca meteorológica nas regiões a sul do Tejo, em particular no Baixo Alentejo e Algarve, diminuiu a intensidade a partir de Abril.

No que diz respeito à precipitação, o primeiro semestre foi «seco com um valor total de precipitaçãode 341.4mm, o que corresponde a 74% do valor normal. Valores de precipitação inferiores aos registados no 1º semestre de 2020 ocorreram em 20% dos anos desde 1931», conclui o IPMA.

 



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