Portugal (e o Algarve) de fora da lista de destinos seguros do Reino Unido

Decisão afeta a região algarvia

Portugal ficou de fora da lista de destinos seguros para viajar, acabada de revelar pelo Reino Unido. Esta é uma decisão que afeta em muito o Algarve, principal destino de férias para os britânicos no nosso país.

Com a exclusão desta lista, os cidadãos britânicos que visitem a região vão ser obrigados a cumprir um período de quarentena de 14 dias no regresso ao Reino Unido.

Portugal foi, assim, reconhecido como um destino que apresenta riscos acrescidos para a saúde pública devido à Covid-19.

A decisão foi baseada em critérios como o número de novos casos ou a potencial trajetória da doença.

Nesta lista, apesar da exclusão de Portugal Continental, os Açores e Madeira fazem parte dos chamados destinos seguros. Países como Itália, Espanha, Alemanha, Grécia, Macau ou Jamaica também estão incluídos na lista que tem um total de 59 países ou territórios.

Apesar desta decisão, o Ministério dos Transportes Britânicos diz, em comunicado, que a «lista poderá ser aumentada nos próximos dias, após discussões adicionais entre o Reino Unido e parceiros internacionais».

Esta é uma medida que vai entrar em vigor daqui a uma semana, a 10 de Julho.

Em comunicado, Grant Shapps, ministro dos Transportes, disse que esta decisão representa o «próximo passo na reabertura cuidadosa de nossa grande nação».

«Seja um turista pronto para viajar para o estrangeiro ou uma empresa ansiosa por abrir as suas portas novamente, estas são boas notícias para o povo britânico e ótimas notícias para empresas britânicas», concluiu.

João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve, também já reagiu, em declarações ao Sul Informação, à exclusão de Portugal da lista publicada pelo Reino Unido de países seguros para viajar, considerando-a «particularmente injusta».

Já João Soares, representante da Associação da Hotelaria de Portugal no Algarve, disse ao nosso jornal que esta exclusão «é um duro golpe para a hotelaria e para todas as atividades que estão ligadas ao turismo».

Quanto a Elidérico Viegas pediu a «revogação da medida», considerando que o Algarve está a sofrer consequências dos atuais focos de infeção na zona de Lisboa.

 

 

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