Ponte do Guadiana vai ser “Ponte Mandela” por um dia

A iniciativa realiza-se no dia de aniversário de Mandela

A Ponte Internacional do Guadiana, que liga o Algarve a Espanha, vai-se chamar “Ponte Mandela” por um dia. Será já este sábado, 18 de Julho, em homenagem ao Madiba, ele que foi um dos principais ativistas dos direitos humanos em todo o mundo, galardoado com o Nobel da Paz de 1993 e antigo presidente da África do Sul.

A iniciativa realiza-se no dia de aniversário de Mandela, reconhecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2009, como o Dia Internacional Nelson Mandela.

O dia é ainda assinalado pela renomeação, por um dia, de pontes em todo o mundo como “Ponte Mandela” e uma das contempladas deste ano é a Ponte Internacional do Guadiana.

A cerimónia está marcada para as 10h00, junto à antiga casa da Alfândega, por baixo da ponte.

Na iniciativa vão estar representantes de diversas entidades nomeadamente da Universidade do Algarve, do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), das três autarquias transfronteiriças, do Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária, entre outros.

«Hoje, em tempos de pandemia, aprendemos mais sobre a importância das fronteiras e procuramos também novas pontes de diálogo e de contacto, não havendo exemplo mais encorajador que a história do “estadista mais amado do mundo”», diz a Câmara de Castro Marim.

«Como todas as pontes, sejam físicas ou simbólicas, a Ponte Internacional do Guadiana, construída há 29 anos, mudou estruturalmente as relações da comunidade. O sul de Portugal e o sul de Espanha ficaram mais perto do que nunca, incrementaram-se as relações sociais e culturais entre habitantes dos dois lados da fronteira, estreitaram-se os laços, aproximaram-se os idiomas e o desenvolvimento económico do território do Baixo Guadiana foi notório», acrescenta.

Além desta iniciativa em pontes de todo o mundo, haverá uma conferência digital mundial – E-Congresso Mundial Pontes MandelaSummit, que reunirá mais de 30 países em todo o mundo e oradores como José Ramos Horta (ex-presidente de Timor-Leste e laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1996), Muhammad Yunus (Bangladesh, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2006), Kailash Satyarthi (Índia, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2014), Sua Alteza Real a Princesa Rym Ali da Jordania, Carlos Moedas (ex-comissário da EU e membro do Conselho da Fundação Calouste Gulbenkian), entre muitos outros.



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