Núcleo da Quercus Algarve elege nova direção com foco na modernização do ativismo e ameaças ambientais

Nova direção promete «fortalecer a relação da Quercus com a região na defesa do ambiente, para que se torne mais sustentável e amiga dos recursos naturais»

Claudia Sil é a nova presidente do Núcleo da Quercus no Algarve

Claudia Sil, engenheira biológica de formação, especialista em assuntos da água, é a nova presidente do Núcleo Regional do Algarve da Quercus ANCN, depois das eleições que tiveram lugar no sábado, dia 25 de Julho, em Assembleia Geral.

A nova direção do núcleo promete «uma modernização no ativismo ambiental, reforçando a consciencialização e a participação civil nas decisões ambientais da região».

Acompanham a recém presidente nesta direção os sócios ativos da Quercus, Jorge Madeira Mendes, engenheiro civil, reformado da DGT da União Europeia, sócio nº 90 que acompanha a Quercus desde a sua fundação, na função de Secretário, e Júlio Carrajola, que possui mais de duas décadas de experiência de ativismo ambiental na Quercus do Algarve, TOC de profissão e que mantém agora as suas tradicionais funções de Tesoureiro neste núcleo.

Em conjunto, «prometem fortalecer a relação da Quercus com a região na defesa do ambiente, para que se torne mais sustentável e amiga dos recursos naturais».

Claudia Sil, mestre em Gestão Ambiental e doutoranda em Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente na Universidade do Algarve, é também a coordenadora do Grupo de Trabalho da Água da Quercus e possui uma larga experiência no ativismo ambiental e cultural, tendo chegando a liderar importantes movimentos cívicos no país.

«A região do Algarve conta com um conjunto importante de valores naturais, sendo que o seu território é abrangido por dois dos 13 parques naturais continentais, uma das sete reservas naturais e duas áreas protegidas de âmbito local (ambas paisagem protegida local), inseridos na sua extensa costa e nas suas serras», salienta a nova presidente da Quercus/Algarve.

«É sabido que o setor do turismo é o motor da economia da região e, embora a estratégia da Região de Turismo do Algarve priorize a valorização dos recursos naturais e culturais e tenha criado, em parceria com a CCDR Algarve e Universidade do Algarve, o Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve, visando a sustentabilidade do destino, as pressões sobre o meio natural são significativas, exigindo uma atuação vigilante por parte das ONG ambientais e movimentos cívicos locais», continua.

«A situação ambiental do Algarve revelou-se particularmente inquietante ao serem conhecidos os resultados relativos à Qualidade Ambiental do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2018, do Instituto Nacional de Estatística, que coloca o Algarve num desonroso último lugar. E se esta era já uma situação preocupante, a incerteza do impacto da pandemia fez-nos refletir mais ainda sobre a necessidade de uma mudança de atuação na estratégia da proteção ambiental local», conclui Claudia Sil.

 

 


 

 

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