Ainda nenhum médico se candidatou a trabalhar no Algarve durante o verão. A Administração Regional de Saúde (ARS) paga alojamento, ajudas de custo e deslocações, mas as 60 vagas abertas até final de setembro continuam por preencher.
A ausência de candidatos, frequente nos últimos concursos, não surpreendeu o Sindicato Independente dos Médicos (SIM). O secretário-geral do SIM acusa o Governo de “utilizar os médicos como objetos de propaganda” e garante que não aceitam ir para o Algarve porque “não são bem tratados”.
Para Roque da Cunha, este reforço de verão “é um modelo que não funcionou o ano passado, em que apenas dois médicos se candidataram, nem há dois anos, que ficou deserto”. A única forma de atrair médicos, defende, é “criar condições de trabalho, de apoio à progressão da carreira e trabalhar de forma organizada, o que não tem acontecido na região onde há uma carência extrema de especialistas”.
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