Abandono escolar diminui mas ainda há muito por fazer

Não há indicadores eficazes para medir o abandono, diz o TdC

Portugal tem feito “francos progressos” na redução do abandono escolar precoce (9.º ano completo ou menos), mas a “real dimensão” do fenómeno ainda está por aferir, revela um relatório do Tribunal de Contas.

O Tribunal de Contas (TdC) reconhece que o abandono escolar prematuro no país tem evoluído de forma favorável – em 2019, cifrou-se nos 10,6% -, realçando que já se encontra perto da meta dos 10% fixada para 2020. No entanto, sublinha que a ineficácia do controlo de matrículas ou a ausência de uma “estratégia global” comprometem a “fiabilidade” dos números.

A auditoria do TdC recorda que Portugal tem vindo a melhorar no combate ao abandono escolar – em 1992, a taxa era de 50% -, mas reforça que o país “ainda está longe de eliminar” esta realidade. Embora se coloque em linha com a média da União Europeia (10,3%), Portugal ocupa apenas o 21.º lugar entre os (então) 28 Estados-membros, realça o relatório.

 

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