PSD quer «medidas específicas» para travar desemprego no Algarve

O Algarve, acredita o PSD, «irá sofrer mais do que o resto do território, dada a exposição à atividade turística»

O PSD/Algarve quer que sejam tomadas «medidas específicas» para travar o aumento do desemprego na região. 

De acordo com os dados publicados hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos em Maio, nos centros de emprego do Algarve, subiu 202,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Para o PSD/Algarve, «se a situação aparecia já como dramática, quando se olha para os números agregados do país como um todo, no Algarve pode falar-se de calamidade».

Este partido político fala de «um Algarve deserto, desesperado, sem turistas, filas e incómodos, numa crise avassaladora, tomado pelo desemprego» e «cujas empresas contam os tostões para honrar os seus compromissos e em que não encontram ajuda firme e um guião de apoio por parte do Governo».

Para o PSD, o Orçamento Retificativo, já apresentado pelo executivo de António Costa, «ignora que, em economia, não há choques simétricos. Ou seja, que a pandemia tem impactos económicos que, embora tenham uma origem comum, são radicalmente distintos nos seus efeitos, em particular em regiões que têm maior peso do turismo na criação de riqueza e no emprego».

«Agora que temos a confirmação – por agravamento – dos catastróficos dados do turismo em Abril, ficamos a saber que no Algarve e na Madeira a queda está próxima dos 100%», segundo os sociais democratas.

Por isso, o Algarve, acredita o PSD, «irá sofrer mais do que o resto do território, dada a exposição à atividade turística».

«Agir em conformidade significa tratar diferente o que é diferente :construir e aplicar um programa específico para o turismo e para as regiões desproporcionalmente afetadas, coisa que esta alteração orçamental não faz, sendo uma oportunidade esbanjada», conclui o comunicado.

 

 



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