Preço das casas subiu 1,9% no Algarve durante o segundo trimestre

O município mais caro para comprar casa é Loulé

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

O preço da habitação no Algarve registou uma subida de 1,9% durante o segundo trimestre deste ano, em plena pandemia da Covid-19, situando-se nos 2.295 euros por metro quadrado (m2), segundo o portal imobiliário idealista.

A cidade de Faro acompanha a tendência da região e regista uma subida de 1%, custando o preço do metro quadrado 1.911 euros. A maior subida de preços da região registou-se em Monchique (8,9%), seguido por Castro Marim (4,6%) e Lagoa (4,5%).

O município mais caro para comprar casa é Loulé (2.780 euros/m2) seguido por Lagos (2.675 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Monchique (1.781 euros/m2), Aljezur (1.781 euros/m2), Castro Marim (1.823 euros/m2) e Olhão (1.838 euros/m2).

Em comparação com o resto do país, a habitação em Portugal registou uma subida de 0,5% durante o mesmo período, situando-se em 2070 euros/m2.

As regiões que assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais foram o Norte (2,8%) e o Algarve (1,9%). Por outro lado, desceram no Alentejo (-1,6%), Região Autónoma da Madeira (-0,6%), Área Metropolitana de Lisboa (-0,3%) e Centro (-0,2%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 2.997 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.295 euros por m2), Norte (1.765 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.557 euros por m2). Do lado oposto da tabela, encontram-se o Alentejo (1.031 euros por m2) e o Centro (1.038 euros por m2) como as regiões mais baratas.

Dos distritos analisados, os maiores aumentos a tiveram lugar no Porto (3,4%), Braga (2,6%), Setúbal (2,4%), Aveiro (2,2%), Faro (1,9%) e Viseu (1,7%). No caso de Coimbra a subida foi de 0,7%.

Os preços desceram em Beja (-3%), Leiria (-1,2%), Guarda (-0,9%), Santarém (-0,6%), Ilha da Madeira (-0,6%). Em Évora (-0,2%) e Lisboa (-0,1%), os preços mantiveram-se praticamente estáveis.

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.317 euros por m2), seguido por Faro (2.295 euros por m2) e Porto (2.073 euros por m2). Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (641 euros por m2), Portalegre (645 euros por m2), Castelo Branco (696 euros por m2) e Bragança (751 euros por m2).

Os preços aumentaram em 14 capitais de distrito, com Coimbra (3,9%) a liderar a lista. Seguem-se Viseu (3,7%), Braga (3,1%), Évora (3%) e Vila Real (2,5%). Já no Porto e Faro as subidas foram de 1,6% e 1%, respetivamente.

Por outro lado, foi em Santarém que os preços mais desceram: 5,2%. Seguem-se Beja (3,2%) e Lisboa, onde a descida foi de 1%.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa, 4.664 euros por m2. Porto (2.876 euros por m2) e Faro (1.911 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Guarda (637 euros por m2), Castelo Branco (731 euros por m2) e Bragança (753 euros por m2).

Tendo em conta a subida do preço da habitação nos últimos 12 meses, Coimbra (15,2%) lidera a lista, seguida por Viana do Castelo (13,9%) e Évora (13%).

Segundo o idealista, «por recomendação da equipa estatística, a fórmula para encontrar o preço médio foi atualizada: além de eliminar anúncios atípicos e com preços fora do mercado, calculamos o valor mediano em vez do valor médio. Com esta mudança, além de tornar o estudo mais próximo da realidade do mercado, homologamos a nossa metodologia com as que se aplicam em outros países para a obtenção de dados imobiliários».

«Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O relatório continua a ter como base os preços de oferta publicados pelos anunciantes do idealista», conclui.



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