O Jardim Visconde Bivar, em Portimão, foi encerrado na quarta-feira para remoção de sete árvores que estão «em risco de queda iminente», trabalho que será feito «a muito curto prazo».
As árvores em questão têm «patologias preocupantes», identificadas durante uma ação levada a cabo pelos serviços técnicos do município , que avaliaram as árvores a abater «como de risco extremo, (o mais elevado de todos) devendo ser removidas de imediato», segundo a Câmara de Portimão.
Os serviços camarários «identificaram um conjunto significativo de árvores que irão ser substituídas ou intervencionadas ao longo deste ano, depois da análise e monitorização rigorosa do risco de queda dos exemplares existentes no Jardim Visconde Bivar e no Jardim dos Pescadores, ambos localizados na cidade».
«Dessa análise verificaram-se diversas patologias preocupantes no conjunto arbóreo do Jardim Visconde Bívar, entre as quais várias fissuras de ramos estruturais e algumas podridões ativas, que são irreversíveis em sete árvores, colocando em causa a estabilidade estrutural das mesmas», descreveu a autarquia.
O trabalho de identificação e monitorização que agora decorreu «teve como base um relatório elaborado por uma empresa especializada, contratada para o efeito, tendo a mesma apresentado um documento pormenorizado onde se identificam as principais perturbações, se define o nível de risco de queda de 45 árvores (34 exemplares no Jardim Visconde Bivar e 11 no Jardim dos Pescadores), e se recomenda um conjunto de ações preventivas e corretivas».
No mesmo jardim, foram identificadas 13 árvores «como estando em alto risco, pelo que, apesar de não apresentarem risco de queda imediato, deverão ser igualmente intervencionadas logo que seja possível, através de podas sanitárias e da redução e reequilíbrio da copa».
A operação que aqui será levada a cabo «visa eliminar o risco iminente e de potencial dano, sendo de realçar que nos últimos anos têm sido inúmeros os casos de quedas de árvores sobre bens, pelo que os serviços da autarquia têm optado por cortes preventivos de árvores, sempre que se identifica risco para pessoas e bens».
Já no Jardim dos Pescadores, «não foram encontradas situações de risco alto ou elevado, não se procedendo à substituição de qualquer árvore neste espaço público».
«Este plano de remoção tem associado um trabalho de compensação arbórea, que consagra a plantação de uma nova árvore por cada exemplar removido, e sempre que possível no mesmo local», concluiu a Câmara de Portimão.
Fotos: Câmara de Portimão
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