Obrigatoriedade de teste à chegada aos aeroportos só em articulação com outros países

Disse a ministra Marta Temido, em resposta a pergunta colocada pelo Sul Informação durante a conferência de imprensa de balanço da pandemia de Covid-19 de hoje

Foto: Fabiana Saboya|Sul Informação

A exigência de testes à Covid-19, recentes ou feitos na hora, nos aeroportos nacionais, é uma medida que não está posta de lado pelo Governo, mas que depende da articulação com outros países, revelou hoje a ministra da Saúde, em resposta a uma pergunta colocada pelo Sul Informação na conferência de imprensa de balanço da pandemia de Covid-19.

Questionada pelo nosso jornal, Marta Temido disse que esta «é uma situação que estamos a acompanhar com os outros países com os quais nos articulamos. Desejavelmente, devemos ter medidas combinadas».

Segundo a governante, «outras medidas que venham a ser aplicadas, além das já existentes, serão analisadas com uma abrangência mais ampla e também ao nível daquilo que é a decisão de outros países e as decisões que envolvem a área do Ministério dos Negócios Estrangeiros».

A obrigatoriedade de o turista realizar um teste à chegada ao Aeroporto de Faro ou ser acompanhado do resultado oficial de um teste feito «muito recentemente», à semelhança do que já acontece nos Açores, tem vindo a ser defendido por forças vivas do Algarve, nomeadamente por Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim e médico.

«O que era ideal era que quem viesse, nomeadamente de países com elevados níveis de pandemia, como o Reino Unido […] trouxesse com ele um teste negativo, feito muito recentemente», considerou ao Sul Informação o edil castro-marinense, eleito pelo PSD.

«Caso isso não acontecesse, teriam de fazer obrigatoriamente à chegada. Admito que pudesse ser feito ali no drive thru do Parque das Cidades, onde há todas as condições. Logicamente, os turistas é que pagariam esse teste», acrescentou.

Neste momento, disse Marta Temido, «o controlo é baseado na medição da temperatura».

«Sabemos das suas fragilidades. Por isso, pedimos que quem tem sintomas ou os vier a ter dê nota dessa circunstância e da circunstância de ter feito uma deslocação de avião», disse a ministra.

«É sobretudo por isso que utilizamos, também, os cartões de localização dos passageiros, para poder fazer esse trabalho», acrescentou a ministra, após ser interpelada pelo Sul Informação.

 

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