Covid-19: Governo quer 9,4 camas de medicina intensiva por 100 mil habitantes

Desde o início da pandemia, as camas nos cuidados intensivos, em Portugal, aumentaram 23%

O Governo quer chegar ao fim do ano com «9,4 camas de medicina intensiva por cem mil habitantes», tendo registado desde o início da pandemia de Covid-19 um aumento de 23%, de 629 para 819, foi hoje divulgado.

Na conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica no país, António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, adiantou que «o rácio de 9,4 camas» de cuidados intensivos «por cem mil habitantes» é um «objetivo até ao fim do ano».

O governante frisou ainda que Portugal não registou, até à data, «sobrecarga» nos cuidados intensivos e que foram entregues «mais de 680 ventiladores invasivos» às unidades hospitalares de todo o país, ao mesmo tempo que a capacidade da medicina intensiva subiu das 629 para as 819 camas, «um aumento de 23%».

Entre os casos de infeção confirmados no boletim de hoje da Direção Geral da Saúde (DGS), 428 estão internados, 77 dos quais em unidades de cuidados intensivos.

A secretária de Estado Adjunta e da Saúde revelou na sexta-feira que a taxa de ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos de Lisboa e Vale de Tejo é de 65%.

 



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