Associação do setor funerário contesta exigências do Crematório de Albufeira

O Crematório de Albufeira entrou em funcionamento no passado mês de Março

A Associação Portuguesa dos Profissionais do Setor Funerário (APPSF) contesta dois dos procedimentos funerários, em vigor no Crematório de Albufeira, considerando que há exigências que foram «tomadas de modo discricionário e inaceitável». 

A APPSF protesta contra «dois procedimentos funerários Covid-19 do Plano de Contingência em vigor no Crematório de Albufeira», exigidos pela Cremal, a empresa que gere o espaço.

Esta associação contesta, em comunicado, a «exigência de se envolver o corpo do falecido em dois sacos isolantes nas cremações – para funerais Covid-19 (como exigido pelas regras da DGS)», mas «também para funerais onde não há suspeita de Covid-19 como causa de morte».

«Este procedimento não faz sentido, pois encarece desnecessariamente os funerais para as famílias e penaliza de forma desumana os velórios», uma vez que «as famílias e amigo ficam impedidos de poder ver o falecido porque os sacos não são abertos».

A APPSF também é contra a «exigência de embrulhar a urna de cremação em fita isolante antes da cremação», justificando que a DGS «não exige este procedimento».

Trata-se, além disso, de uma procedimento que «encarece o funeral, retira dignidade à cerimónia da cremação» e «aumenta o risco de saúde pública com as emissões poluentes na atmosfera, resultantes da queima deste material plástico».

O Crematório de Albufeira entrou em funcionamento no passado mês de Março e é, até agora, o único existente no Algarve.

 



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