Associação das Terras do Infante diz que articulação de meios foi «determinante» no incêndio

Apesar da rápida atuação, que evitou um incêndio ainda de maiores proporções e prejuízos, o fogo consumiu 2200 hectares

A Associação das Terras do Infante diz que a articulação de meios foi «determinante» para conseguir dominar o incêndio que começou em Aljezur, na passada sexta-feira, dia 19, e se alastrou aos concelhos de Vila do Bispo e Lagos. 

Com efeitos, os três municípios afetados pelo fogo são os três que compõem a Associação Terras do Infante: Aljezur, Lagos e Vila do Bispo.

Em nota de imprensa, a Terras do Infante – Associação de Municípios  «reconhece a boa articulação e agradece o trabalho incansável efetuado por todos os profissionais das corporações de bombeiros, da GNR, Proteção Civil e do Comando Distrital das Operações (CDOS), envolvidos nesta ocorrência».

 

 

«A existência da própria Associação, que tem no planeamento e gestão da floresta um dos seus principais focos de atuação, foi reafirmada pela articulação dos vários meios entre os três municípios, não só no que respeita à deteção e combate do fogo, como aconteceu agora, mas também na prevenção e vigilância desenvolvidas, em permanência, pelas equipas de sapadores florestais», acrescenta.

«Apesar das inúmeras intervenções de limpeza e desmatação de terrenos, abertura e manutenção de aceiros, os fogos acabam por deflagrar, na maior parte das vezes por falta de cuidado na utilização de máquinas agrícolas, realização de queimas e queimadas, assim como provocados por outras atividades humanas que não as diretamente ligadas à agricultura», diz ainda.

Por esta razão, a associação «apela ao rigoroso cumprimento das regras e dos procedimentos que estão definidos, antes, durante ou após o período crítico de incêndios rurais (que decorre de 1 de Julho a 30 de Setembro, podendo ser prolongado).

 

 

Este incêndio, que já foi dado como extinto, mobilizou mais de 800 operacionais de 94 entidades.

Apesar da rápida atuação, que evitou um incêndio ainda de maiores proporções e prejuízos, o fogo consumiu 2200 hectares.

«Perdeu-se um grande património ambiental, mas, graças ao trabalho de equipa, colaboração e entreajuda, não há registo de qualquer vítima», conclui a nota de imprensa.

 

 



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