Académicas juntam-se para pensar a Universidade depois da pandemia

«O momento extraordinário que atravessamos assolou a nossa sociedade, com impactos brutais na vida das instituições de Ensino Superior»

Foto: Bárbara Caetano | Sul Informação

As Associações Académicas das Universidades do Algarve, Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro juntaram-se para criar o movimento “Académicas” que irá debater as «necessárias reformas» com um ciclo de conferências chamado “Universidade depois da Pandemia?”. 

A ideia é, ao longo de três semanas, «promover momentos de reflexão sobre o ensino, a aprendizagem e avaliação, a participação estudantil, a ação social e financiamento e a vida nas Universidades, terminando com um momento de reflexão global», diz o movimento em nota de imprensa.

«O momento extraordinário que atravessamos assolou a nossa sociedade, com impactos brutais na vida das instituições de Ensino Superior e nos estudantes, obrigando a um esforço colossal de adaptabilidade e de resposta aos novos desafios que a pandemia levantou», acrescenta.

Assim, as Associações Académicas das Universidades de Aveiro, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo em consideração o contexto que atravessam, «entendem ser necessária uma reflexão profunda e urgente sobre o futuro do Ensino Superior em Portugal, com balanço nas respostas de emergência que as suas Instituições de Ensino Superior propuseram mas, acima de tudo, promover a discussão numa ótica de oportunidade de mudança e evolução para o futuro».

Durante os últimos três meses, as Associações Académicas dizem que «reafirmaram a sua tradicional postura responsável, disponível e cooperante, apesar da desconsideração a que foram remetidas, nunca tendo sido consultadas pela tutela sobre a realidade vivida no quotidiano das academias, as dificuldades sentidas pela comunidade estudantil ou sobre as soluções até agora encontradas».

 



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