Escola Secundária Pinheiro e Rosa «cumpriu a missão» de produzir mais de 3000 viseiras

Escola pára de produzir viseiras esta sexta-feira

A Escola Secundária Pinheiro em Rosa vai parar de produzir viseiras de proteção para profissionais de saúde depois de ter sido «cumprida a missão».

Ao todo foram produzidas por esta escola mais de 3000 viseiras que foram doadas a hospitais, centros de saúde, forças de segurança, lares, prisões serviços municipais e a outros «profissionais com grande exposição laboral».

Em nota enviada às redações, Francisco Soares, diretor do Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa explica que «neste momento não há carência destes equipamentos na linha da frente deste combate e o mercado reagiu, havendo já à venda viseiras a preços justos».

Por isso, «já não se justifica o trabalho dos voluntários» e «iremos encerrar a produção de viseiras no nosso agrupamento, no próximo dia 15 de Maio».

Francisco Soares agradece «a todos quantos tornaram possível esta megaoperação humanitária», como a Câmara Municipal de Faro, a Associação Solidariedade Ossónoba, a Globaltonner, a Papelaria Sagres, Linhas Direitas, Casa Verde, Fikemp, Japmar, Colégio Internacional de Vilamoura, União de Camionagem de Carga da Cortelha, VerArte, Ideias Frescas, CCVAlg, Turbine Kreuzberg, Publirádio e «dezenas de particulares que, com os seus donativos e o seu trabalho, deram corpo a esta manifestação de solidariedade».

O diretor do agrupamento lembra que, no início da pandemia, «rapidamente se organizou o processo de produção, de higienização, de embalamento e de distribuição das viseiras que, entretanto, foram sendo produzidas. A nós juntaram-se outros makers do Algarve a produzir viseiras em impressoras 3D e a laborar 24 horas por dia. O volume de produção elevou-se consideravelmente, graças à generosidade de tantos anónimos que, nos seus domicílios, pela noite dentro, iam desfiando o filamento que fazia dar forma a uma viseira atrás de outra».

«Neste processo todos punham, ao serviço do coletivo, as suas capacidades, competências, serviços, matéria-prima e, em alguns casos, adquiriam o que faltava», conclui Francisco Soares.

 



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