O executivo camarário de Lagoa reuniu-se ontem, dia 11, com concessionários de serviços de apoio às praias do concelho, para saber a sua opinião «acerca da abertura e controlo do acesso às pequenas praias», durante a época balnear 2020.
O município lagoense quer começar, desde já, a preparar a próxima época balnear, que terá contornos inéditos, devido à pandemia de Covid-19.
E se, de momento, as regras relativas à gestão das pequenas praias em tempo de pandemia não são ainda conhecidas, Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa, acredita que o Governo «deve deixar às autarquias e aos empresários que aqui operam espaço para decidir à medida de cada realidade».
Na reunião que manteve com os proprietários das concessões e outros empreendedores ligados aos serviços de apoio às praias do concelho de Lagoa, na qual também participou Jorge Pardal, vereador com o pelouro das praias e litoral, Luís Encarnação anunciou que «tem vindo a desenvolver contactos junto dos vários níveis de decisão política regional e nacional, de modo a sensibilizá-los para a necessidade de não fechar as pequenas praias durante a época balnear de 2020».
Defendeu ainda que «as posições a tomar deverão ser concertadas entre os diferentes implicados: a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) a Autoridade Marítima (APS) a Autoridade de Saúde (DGS), as autarquias e os empresários que operam nas praias», segundo a Câmara de Lagoa.
Com este esforço, o edil lagoense pretende «mitigar os enormes impactos que a pandemia do Covid-19 já faz pesar sobre a economia do concelho de Lagoa, dependente em mais de 90% do setor do Turismo».
Por outro lado, defendeu Luís Encarnação, «as praias são o mais prezado património natural dos habitantes do concelho», pelo que «impedir a fruição das praias por parte dos residentes seria tão penalizador quanto injustificado».
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