Associação da Hotelaria de Portugal quer transportes públicos gratuitos

Empresas hoteleiras estão «encerradas e com perspetivas sombrias para o futuro»

Transportes públicos gratuitos para turistas, residentes e trabalhadores «pelo menos até ao final de 2020» e a isenção de taxas turísticas e municipais. A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) enviou uma carta à Associação Nacional de Municípios e «a vários» concelhos portugueses com propostas de apoio à empresas hoteleiras para ajudar à retoma devido à Covid-19. 

Este conjunto de medidas foi delineado depois de terem sidas ponderadas as propostas já apresentadas pelo Governo e as iniciativas «já em vigor nalguns municípios».

É que, relembra a AHP, as empresas hoteleiras estão «encerradas e com perspetivas sombrias para o futuro».

Do conjunto de propostas faz parte uma ideia: ter transportes públicos gratuitos para todos os turistas, residentes e trabalhadores «durante os primeiros três meses da retoma, pelo menos até ao final de 2020», explica a AHP.

Entre as propostas apresentadas por esta associação está também a isenção da taxa turística até ao final de 2021, nos concelhos onde esta exista, ou a suspensão do procedimento com vista à aprovação e/ou entrada em vigor dessa taxa.

A isto junta-se a isenção, até ao final do ano, do pagamento de taxas e impostos municipais, como o IMI, Proteção Civil, Saneamento e gestão de resíduos.

«Prolongar o período de suspensão de cobrança de todas as taxas relativas a ocupação do espaço público e publicidade, até ao final do ano, bem como a suspensão da taxa de ruído» e «isentar integralmente do pagamento de rendas todos os Estabelecimentos Hoteleiros e Estabelecimentos de Alojamento Local coletivo que se encontrem encerrados, arrendados em espaços municipais» são outras duas propostas.

Por fim, a AHP quer a isenção dos «hóspedes dos Estabelecimentos Hoteleiros e dos Estabelecimentos de Alojamento Local coletivo do pagamento de entradas em todos os espaços culturais e equipamentos geridos pelas Câmaras Municipais nos primeiros três meses após a retoma, pelo menos até ao final de 2020, cabendo aos referidos estabelecimentos disponibilizar os bilhetes gratuitamente aos seus hóspedes».

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