Surfistas querem regressar ao mar a 3 de Maio

Surfistas devem voltar ao mar, «desde que todos cumpramos e façamos cumprir um conjunto de alguns princípios simples e claros»

A Federação Portuguesa de Surf, a Associação Nacional de Surfistas e a World Surf League pediram ao Governo e ao Presidente da República que os surfistas possam regressar ao mar, a partir de 3 de Maio, «de forma inequívoca, desagrupada e regrada». 

Nesta carta, que também foi enviada a Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, os subscritores dizem que os surfistas devem voltar ao mar, «desde que todos cumpramos e façamos cumprir um conjunto de alguns princípios simples e claros».

Na missiva, são definidos esses princípios: os surfistas, além de se deverem apresentar na praia, com «uma ou mais pranchas de surf, bodyboard, longboard, bodysurf ou SUP, fato de borracha e/ou demais acessórios técnicos necessários», devem fazê-lo «de forma individual e desagrupada, com exceção de agregados familiares».

Quanto ao acesso ao mar, «deve ser feito individualmente, de forma pedonal ou por deslocações automóveis respeitando um limite máximo de duas pessoas por viatura (exceto para os agregados familiares), e por iniciativa desagrupada e dispersa com distâncias mínimas entre si de quatro metros».

«Caso se mantenham as barreiras que limitem o acesso, permanência e circulação de pessoas nas praias e passeios marítimos, devem ser criados corredores de acesso direto ao mar».

Deve haver, ainda, da parte dos surfistas, «um integral respeito pela não permanência na praia e demais zonas adjacentes».

Os surfistas também devem limitar a sua atividade física «a uma sessão no mar, de até 90 minutos, não sendo permitida a estadia, permanência ou convivência na praia, nos passeios marítimos ou parques de estacionamento».

Na carta, os subscritores também abordam uma fase «mais posterior», ligada à reabertura de escolas de surf e à realização de eventos, algo que só deve acontecer em função da evolução da pandemia.

Ainda assim, as recomendações de regresso ao mar, por parte dos surfistas, «têm um carácter de avaliação urgente por parte das autoridades e devem também ser objeto de um compromisso cívico pela comunidade surfística, permitindo o regresso gradual, primeiramente no domínio da atividade física e bem-estar individual e, posteriormente, no que toca às atividades económicas», conclui a carta.

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