São Brás convida a colocar laço azul à janela para assinalar Mês da Prevenção dos Maus Tratos

Construir um laço azul e colocá-lo à janela. Este é o desafio lançado pela Comissão de Proteção de Crianças e […]

Construir um laço azul e colocá-lo à janela. Este é o desafio lançado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de São Brás de Alportel para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus Tratos. 

A partir do próximo domingo, 26 de Abril, pode ainda adotar a moldura “pelas nossas Crianças” no perfil do Facebook. Este ano, o lema das comemorações da Campanha Laço Azul, que se assinala em todo o país, é “Serei o que me deres… que seja Amor…!”.

A Comissão são-brasense alerta que, neste tempo de pandemia e de isolamento social, há novos desafios às famílias e novas ameaças aos direitos das crianças e dos jovens.

«Todos temos que estar ainda mais vigilantes e mais atentos a todos os sinais de maus tratos, que devemos sinalizar às entidades competentes! Não podemos ser indiferentes!», diz.

Por isso mesmo, em tempo de isolamento social, a CPCJ de São Brás de Alportel preparou um conjunto de atividades simples, que permitem que em cada casa, as famílias e a comunidade possam assinalar este Mês de Prevenção dos Maus Tratos, na promoção dos direitos das crianças e dos jovens.

A CPCJ convida ainda à partilha de imagens dos laços azuis, colocados à janela.

Para o efeito, os participantes podem enviar as imagens para o e-mail: [email protected]. Do conjunto de imagens recebidas será produzido um vídeo de homenagem.

A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”.

A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e referia-se aos maus tratos à sua neta. Pela mesma razão, o seu neto já tinha sido morto de forma brutal. E porquê azul?

Porque, apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.

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