O Governo apresentou, esta quinta-feira, 30 de Abril, o plano de desconfinamento para as próximas semanas que incluiu a reabertura faseada de serviços públicos, do comércio e restauração e de equipamentos culturais.
Com o fim do Estado de Emergência a 2 de Maio, o país vai entrar em estado de calamidade. Em conferência de imprensa, realizada há momentos, o primeiro-ministro disse que, ainda assim, se mantém um «dever cívico de recolhimento obrigatório».
«O estado de emergência acabou, mas o comportamento do vírus é o mesmo. Só o transmitimos ao outro pela proximidade. Movimentemo-nos o menos possível», disse António Costa.
O plano de desconfinamento, apresentado pelo primeiro-ministro, prevê, por exemplo, o regresso das aulas presenciais para o 11º e 12º ano a 18 de Maio, mas com uso obrigatório de máscara.
Nos transportes públicos, que terão um lotação máxima de dois terços da capacidade, a partir de 4 de Maio, também só se poderá circular usando máscara.
Continuam proibidos eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas. Ainda assim, deixa de haver um número limite de familiares nos funerais.
Já as outras cerimónias religiosas podem voltar a partir do fim de semana de 30 e 31 de Maio, depois de definidas regras entre a Direção-Geral da Saúde e as confissões religiosas.
No que toca ao comércio, esta segunda-feira, 4 de Maio, podem reabrir cabeleireiros, manicures e similares, bem como lojas do comércio local, com porta aberta para a rua e que tenham até 200 metros quadrados, livrarias e stands de automóveis.
Já na cultura, as bibliotecas e arquivos podem também abrir já a 4 de Maio, mas os museus, monumentos, palácios e galerias de arte só o podem fazer a partir de dia 18.
Para último ficam os cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculo que podem reabrir a partir de 1 de Junho, mas com lugares marcados, lotação reduzida e distanciamento físico entre o público.
No desporto, apenas a I Liga poderá voltar no fim de semana de 30 e 31 de Maio, sempre à porta fechada, mas em moldes ainda a definir.
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