Governo pede a doentes não-Covid confiança no SNS

Lacerda Sales referiu que o país atravessa uma «fase decisiva»

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O secretário de Estado da Saúde pediu hoje «confiança no Serviço Nacional de Saúde (SNS)», notando que as unidades de saúde públicas estão atualmente adaptadas para utentes «Covid e não Covid-19», com circuitos bem distintos.

«Os doentes crónicos, oncológicos, cardíacos ou outros que sintam algum tipo de descompensação, devem recorrer ao seu médico assistente ou à linha Saúde 24. Em caso de necessidade de ida à urgência, a norma da DGS (Direção-Geral da Saúde) prevê a utilização de máscara cirúrgica em todas instituições de saúde e, portanto, garante a segurança», afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da pandemia no país.

O governante notou que, «apesar da diminuição da atividade não urgente, o SNS continua a dar resposta ao que tem de ser respondido», pelo que «é preciso que as pessoas tenham confiança num SNS que soube tirar dos seus serviços o que não era urgente e soube adaptar a sua resposta [à pandemia do novo coronavírus] com criação de circuitos bem distintos».

Lacerda Sales referiu ainda que o país atravessa uma «fase decisiva» de combate à pandemia, nomeadamente devido à «exaustão e cansaço» provocados pelo confinamento social.

«É o momento em que temos de ser mais resilientes», destacou.

Na mesma conferência de imprensa, o governante revelou que Portugal realizou, desde 1 de Março, «mais de 190 mil testes» à Covid-19 e que está com «uma taxa de quase 18 mil testes por milhão de habitantes».

«O aumento de testagens não se refletiu num aumento proporcional de testes positivos, o que é, garantidamente, um bom indicador», afirmou António Lacerda Sales.

O governante notou, por fim, que, desde 1 de Abril, o país está a aproximar-se de «uma média de 10 mil testes por dia», tendo «hoje uma taxa de quase 18 mil testes por milhão de habitantes, superando países como a Alemanha e a Áustria».

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