Federação de golfe quer que clubes acedam a medidas de apoio ao turismo

Federação quer que o golfe seja «uma das primeiras modalidades a poder ser praticada quando se verificar o alívio das medidas»

Créditos: Depositphotos

A Federação Portuguesa de Golfe (FPG) pretende que os clubes da modalidade sejam enquadrados nas medidas de apoio ao setor do turismo, para «assegurar a sua sobrevivência» e «manter centenas de postos de trabalho».

Em carta enviada ao Governo, hoje tornada pública, a FPG pede ainda o desenvolvimento de «medidas de apoio específicas» para os clubes, que enquadra como associações sem fins lucrativos, e pede a redução do IVA aplicada ao golfe, «considerando que o regime de IVA penaliza, fundamentalmente, os operadores de golfe que têm como ‘core business’ o turismo de golfe».

Depois de se congratular com as medidas tomadas aquando da declaração do Estado de Emergência e sua prorrogação, para combate à pandemia da Covid-19, a FPG apresenta ainda o pedido para que o golfe seja «uma das primeiras modalidades a poder ser praticada quando se verificar o alívio das medidas de contenção», em condições de utilização condicionada a definir e atendendo às suas especificidades de prática, ao ar livre e em grandes extensões e sem contacto físico.

Um quarto ponto pedido pela FPG é que seja «permitida a manutenção mínima dos campos de golfe em qualquer cenário que considere o agravamento das atuais medidas», já que «carece de manutenção para evitar a sua total degradação, que levaria a custos de recuperação insuportáveis para a esmagadora maioria dos proprietários das instalações».

A FPG recorda que «a par de muitas outras modalidades e indústrias, o golfe viu-se tremendamente afetado, com avultadas quebras de receitas e recorrendo massivamente ao regime de lay-off».

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