Faro vai entregar alimentos e medicamentos à casa dos munícipes

A encomenda será feita através de via telefónica ou internet

O Município de Faro vai implementar um sistema de entrega domiciliária de alimentos não confecionados e produtos farmacêuticos aos munícipes, numa altura em que vivemos a pandemia do novo coronavírus.

Nesse sentido, a autarquia lança um alerta às empresas (mercearias, minimercados, supermercados, talhos, frutaria, farmácias e outros) que estejam interessadas e queiram associar-se a este projeto de distribuição. Para tal, devem inscrever-se aqui.

Este serviço insere-se num conjunto de medidas implementadas pelo Município, que diz estar «a procurar trabalhar na procura de soluções que minimizem as dificuldades por que todos estão a passar e facilitem a permanência dos cidadãos nos seus lares para que contribuam ativamente na contenção do foco da Covid-19, no concelho e no país».

Este sistema de distribuição vai ser garantido, a breve trecho, numa parceria entre o Município de Faro, a Rotaxi – Cooperativa Radio-Taxis de Faro e a ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve), ficando o transporte destes bens de primeira necessidade a cargo dos motoristas da Rotaxi, que poderão entregar ao domicílio os produtos.

A encomenda será feita através de via telefónica ou Internet e os canais serão divulgados quando a rede estiver criada.

O pagamento do valor – correspondente aos produtos adquiridos e de uma taxa, pré-definida de acordo com a localização da morada de entrega, que servirá para cobrir o valor da deslocação, a cargo da Rotaxi – deverá ser efetuado antes, através de transferência bancária ou MB Way.

Este projeto, em que o Município surge como promotor e elo de ligação, visa «criar mecanismos para que o maior número de pessoas possa ficar em casa, ao mesmo tempo que ajuda a economia do concelho, permitindo que os vários estabelecimentos que se associam a este projeto possam manter, nesta fase, a sua atividade comercial, garantindo  a maior proteção possível a proprietários, funcionários e clientes, bem como à população em geral».

Em paralelo, a medida viabiliza também que empresas de transporte possam manter vários dos seus motoristas disponíveis a trabalhar ativamente, permitindo simultaneamente que todo e qualquer cidadão – nomeadamente pessoas com necessidade de isolamento social ou de grupos considerados de risco, tendo em conta a propagação deste vírus – possa obter, em sua própria casa, os produtos de primeira necessidade.

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