94% dos portugueses querem prolongamento do estado de emergência

Sondagem do Barómetro de Opinião Covid-19 da Marktest

O Presidente da República deve  prolongar o estado de emergência por mais 15 dias, defendem 94% das pessoas inquiridas pelo Barómetro de Opinião Covid-19 da Marktest.

Esta (quase) unanimidade acontece uma semana depois de 90% dos sondados terem dito à Marktest que concordavam com a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa em decretar o estado de emergência. E são mais as mulheres (96%) que os homens (92%) a defender o prolongamento.

De acordo com os resultados da última sondagem, além de haver mais gente a apoiar a decisão do Presidente da República, também há mais pessoas a acreditar que a crise se irá prolongar mais do que estava inicialmente previsto.

«Face à semana passada, são agora mais 5%, os portugueses que consideram que o país vai necessitar de mais de 3 meses para enfrentar o problema do coronavírus e as limitações associadas ao mesmo. Junto dos portugueses com 55 e mais anos este valor ganha mais expressão, no espaço de 1 semana: dos 29% que acreditavam neste período temporal de mais de três meses, passamos a 40% dos que acreditam agora nessa possibilidade», segundo a Marktest.

Quanto à avaliação da atuação do Presidente da República durante a crise da Covid-19, «75% dos portugueses dão nota positiva à atuação do Presidente da República. É junto dos portugueses com 55 e mais anos que Marcelo Rebelo de Sousa reúne as melhores avaliações: 84% dos portugueses com mais de 55 anos, avaliam de forma positiva, a atuação do PR. Em contrapartida, é junto do segmento 35/54 anos que o Presidente regista menos avaliações positivas, ficando-se pelos 68%».
O índice de actuação de Marcelo Rebelo de Sousa «atinge os 70 pontos» .

O Barómetro de Opinião Covid-19 da Marktest «tem por objetivo ir acompanhando ao longo das próximas semana as opiniões dos portugueses, os seus comportamentos e perceções face ao momento que o país e o mundo atravessam».

 

 

Nota Técnica:

«A presente sondagem foi realizada pela Marktest através de CAWI (Computer Assisted Web Intereview), junto de uma amostra de 505 inquiridos, com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental. Os resultados do estudo foram ponderados e extrapolados para o universo em estudo (8.250.000).

A recolha da informação decorreu entre os dias 24 e 25 de Março de 2020. A seleção dos entrevistados, fez-se com recurso ao Access Panel da Marktest. A partir deste Access Panel, procedemos a extrações aleatórias de potenciais entrevistados, de acordo com as regras definidas ao nível da seleção amostral (método de quotas pelas variáveis, género, idade e região Marktest). Para garantir a segurança da comunicação online, a Marktest utiliza um protocolo de segurança que permite salvaguardar a leitura e interceção, por terceiros, dos dados transmitidos no momento do preenchimento do inquérito.

O Access Panel da Marktest encontra-se devidamente registado na C.N.P.D. e a Marktest assegura um controlo rigoroso de qualidade e veracidade da informação registada pelos internautas inscritos no nosso Access Panel, bem como na gestão da seleção dos mesmos para as entrevistas que realizamos.

Desde o dia 25 de Maio de 2018, temos em vigor o RGPD (Politica de Privacidade Marktest). De assinalar ainda que a cumprimos integralmente com “28 Questions to Help Buyers of Online Samples” – ESOMAR.

A análise destes resultados é da exclusiva responsabilidade da Marktest. Os Índices apresentados, decorrem de avaliações feitas pelos entrevistados em perguntas com recurso a escalas de avaliações de 0, nota mínima, e 10, nota máxima, sendo o valor médio obtido convertido para um índice de 0 a 100 pontos.

Consideram-se avaliações positivas, todas as respostas cuja nota atribuída numa escala de 0 a 10, se situem entre 6 e 10, e as avaliações negativas entre 0 e 4».

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