365Algarve poderá ter de adiar eventos até ao final do ano devido ao coronavírus

Já há alguns eventos cancelados

Foto de arquivo do Jazz nas Adegas

O 365Algarve poderá ter de remarcar eventos «até ao final do ano», obrigando a que este programa não termine em Maio, tal como estava previsto. Esta é uma «hipótese em cima da mesa» devido ao surto de Covid-19 que tem levado ao cancelamento de eventos um pouco por todo o Algarve. 

Ao Sul Informação, Anabela Afonso, comissária do 365Algarve, disse que esta é «uma hipótese, olhando para a forma como as coisas estão a decorrer e à velocidade como tudo muda de um dia para o outro».

«Ainda aguardamos informação mais oficial, mas a ideia é, caso seja necessário, haver depois reagendamentos e os espetáculos acontecerem na mesma ao abrigo do 365Algarve. Neste momento, não há ninguém que saiba se a normalidade estará de volta em final de Abril ou início de Maio», explicou ainda.

Por agora, já há alguns eventos deste programa, a serem cancelados, como o emblemático Festival do Contrabando, em Alcoutim.

 

Anabela Afonso

 

Também são exemplos os Encontros do DeVIR, em Loulé e Faro, que aconteceriam este fim de semana, 14 e 15 de Março, o Jazz nas Adegas (Silves), dias 20 e 21, o concerto do concerto do Festival Internacional de Piano (28) no Teatro Municipal de Portimão, e o espetáculo “Diz-me António”, em Vila do Bispo. Estas são todas iniciativas já canceladas e que têm a chancela – e o apoio – do 365Algarve.

De resto, outros eventos como as Caminhadas com Arte, do “Lavrar o Mar”, em Aljezur e Monchique, e os Percursos Performativos do Património, em Lagoa, ainda são uma incógnita.

«Temos estado em contacto mais com a Região de Turismo do Algarve que é a entidade que operacionaliza o programa porque, de facto, se olharmos para as orientações da DGS, tirando eventos de grande dimensão, todos os outros não se enquadram porque são em equipamentos com menos de 1000 lugares», diz Anabela Afonso.

Só que, apesar disso, os municípios estão a aplicar os seus planos de contingência e isso leva aos cancelamentos.

«Da nossa parte, estamos a trabalhar para garantir margem para adiamentos de forma a que os financiamentos também não sejam postos em causa, tentando encontrar uma data futura que ninguém sabe muito bem ainda quando será», concluiu Anabela Afonso.

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