Os arquitetos Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e João Luís Carrilho da Graça vieram hoje a público salientar que não colocam em causa o desenho da nova ponte sobre o rio Gilão, no centro de Tavira, nem emitiram «qualquer juízo de valor sobe o projeto», ao assinar o manifesto “contra a falta de reflexão acerca do projeto da nova travessia sobre o rio Gilão”.
No dia 10 de Dezembro, o movimento Tavira Sempre revelou, numa nota de imprensa, que leu na Assembleia Municipal de Tavira um manifesto assinado por 24 arquitetos, entre os quais Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e João Luís Carrilho da Graça.
Os três conceituados arquitetos portugueses sentiram, agora, a necessidade de «prestar um esclarecimento», que enviaram ao Sul Informação.
«Partilhamos as preocupações expressas no manifesto, por isso o assinamos. Não emitimos qualquer juízo de valor sobre o projeto nem o poderíamos fazer, por falta de informação suficiente», lê-se na nota.
Os signatários da nota de esclarecimento dizem que, «não está por isso em causa o desenho da nova ponte, implantada no mesmo local da existentes, mas sim a possível “falta de reflexão” sobre as consequências do enquadramento urbanístico da intervenção» – exatamente como o Sul Informação noticiou na altura.
O manifesto “contra a falta de reflexão acerca do projeto da nova travessia sobre o rio Gilão” pode ser lido na íntegra aqui.
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