O pico da gripe no distrito de Faro ocorreu no dia 30 de Dezembro de 2019, de acordo com o Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), da Associação Nacional de Farmácias (ANF). O surto epidémico na região algarvia foi de grau 3 (moderado).
Segundo o CEFAR, os dados registados no Algarve estão alinhados com o resto do país, onde a fase mais severa dos contágios aconteceu na semana da passagem de ano.
Na maioria do território nacional, o surto epidémico foi de grau moderado (3 em 5), semelhante ao do ano passado, no qual se registaram 3331 mortes devido à doença.
Segundo explica a ANF, «as farmácias atendem, em média, 520 mil pessoas por dia. A partir dos dados estatísticos relativos à procura de medicamentos e produtos de saúde para infeções respiratórias, conseguem antecipar a evolução da epidemia em duas semanas. O impacto da epidemia nas urgências hospitalares e nos cuidados primários só acontece mais tarde».
«Esperamos ter contribuído para melhorar a planificação e diminuir o impacto da gripe nos serviços de saúde, assim como para reforçar as atitudes preventivas da população quando isso era mais necessário», realça António Teixeira Rodrigues, diretor do CEFAR.
Atualmente, segundo a ANF, «a atividade gripal está a decrescer em todo o país».
«O objetivo das farmácias é colaborar com as autoridades de saúde nos grandes objetivos de Saúde Pública. No caso da gripe, o primeiro alerta só é possível a partir dos nossos sistemas de informação. O “Despertador das Farmácias” é para nós uma questão de responsabilidade e de compromisso», conclui Humberto Martins, diretor para a área profissional da ANF.
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