Novos microchips permitem melhor identificação de animais perdidos em Faro

Microchips foram entregues às autoridades policiais do concelho com competências na área de fiscalização de animais (PSP, GNR e Polícia Marítima)

O Município de Faro entregou, esta quinta-feira, 30 de Janeiro, três leitores de microchips às autoridades policias do concelho, o que «vai permitir uma identificação mais rápida no caso dos animais – gatos, cães ou cavalos – se perderem ou serem roubados».

A entrega formal aconteceu no âmbito da assinatura de um protocolo que decorreu esta manhã no novo Parque Canino da União das Freguesias de Faro, espaço com 1500 metros quadrados localizado no Alto de Santo António, e contou ainda com uma demonstração do funcionamento dos equipamentos para identificação dos animais.

Com estes aparelhos, as autoridades passam a ter possibilidade de identificar o proprietário, a morada, contactos, o registo da vacina de raiva ou de possíveis agressões anteriores do animal. O microchip conta com um código que só pode ser lido através de um leitor, possibilitando assim a sua identificação imediata – caso o animal esteja registados com microchip.

«A medida está integrada numa estratégia de combate ao abandono e maus tratos aos animais» e vai permitir «uma identificação mais rápida por parte das autoridades no caso dos animais – gatos, cães ou cavalos – se perderem ou serem roubados», explicou Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro.

«O importante é que as pessoas registem os seus animais, porque se acontecer alguma coisa e estes tiverem chip, facilmente se podem encontrar os respetivos donos», acrescentou Rogério Bacalhau, adiantando que o Município vai promover uma campanha de sensibilização relativamente a esta temática.

 

 

O registo de animais domésticos com microchip é, de resto, obrigatório desde Outubro de 2019.

Marco Viegas Martins, comandante distrital da PSP de Faro, agradeceu a entrega do dispositivo e reconheceu que «este é um assunto muito sensível para a PSP, uma vez que existem muitas ocorrências que envolvem animais, seja por maus tratos, seja por questões de ruído, sendo esta uma área de atuação que ocupa bastante tempo e meios» àquela força de segurança.

Já Pedro Oliveira, comandante do Comando Territorial da GNR de Faro, destacou a assinatura de um protocolo que «visa o trabalho de várias entidades em conjunto para um mesmo fim e ajudar a dissuadir o abandono» animal.

Também Fernando Rocha Pacheco, comandante da Zona Marítima do Sul, destacou a entrega do leitor de microchips por parte do Município, que vai permitir àquela autoridade cumprir da melhor forma as suas competências e «assegurar a segurança de pessoas, bens e animais».

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