Estão abertas candidaturas ao Prémio de Investigação Joaquim Romero Magalhães

O trabalho vencedor terá um prémio de 4 mil euros

As candidaturas ao Prémio de Investigação Joaquim Romero Magalhães, que tem um prémio de 4 mil euros, estão abertas até 15 de Maio. 

A Câmara de Loulé promove este ano a primeira edição do Prémio de Investigação Joaquim Romero Magalhães, iniciativa bienal que se destina a galardoar o melhor estudo de investigação sobre o Património Histórico e Cultural do concelho de Loulé nas suas diferentes abordagens, tais como a histórica, arqueológica e etnográfica.

Todos os trabalhos a concurso deverão ser originais inéditos, não tendo sido publicados, nem premiados anteriormente. No caso de teses de mestrado ou de doutoramento só serão aceites as terminadas no ano do concurso, ou no ano antecedente.

Ao concurso serão admitidos todos os autores de qualquer nacionalidade, procurando-se particularmente estimular os jovens investigadores. As obras concorrentes terão que ser obrigatoriamente entregues em português.

O prazo para o envio dos trabalhos termina a 15 de Maio. Toda a informação disponível aqui. Também pode contactar o 289 400 600.

O trabalho vencedor terá um prémio de 4 mil euros, além de ter a sua primeira edição publicada pela Revista Al-’Ulyà.

O júri será composto pelo presidente da Câmara de Loulé, pelo diretor da revista Al-’Ulyà e por três elementos do Conselho Científico da revista, personalidades de reconhecida competência científica.

Este prémio destina-se a homenagear Joaquim Romero Magalhães, o ilustre professor e historiador natural de Loulé, falecido em Dezembro de 2018, e autor de «uma obra histórica notável, promotor e divulgador da documentação histórica do Arquivo Municipal de Loulé».

Por outro lado, faz parte da programação deste Arquivo e enquadra-se nas atividades da revista Al-’Ulyà, uma publicação de investigação periódica de divulgação científica e cultural interdisciplinar, da propriedade da Câmara Municipal de Loulé.

«Concebida para um segmento de público especializado tem a particularidade de atrair também leitores com o interesse comum pelo estudo e conhecimento das ciências sociais, das humanidades e do património histórico-cultural», diz a Câmara de Loulé.

«Nas últimas duas décadas Al-’Ulyà permitiu o registo e a difusão sistemática e rigorosa das pesquisas no âmbito da arqueologia, da história local, do património arquitetónico, etnográfico e cultural, alterando decisivamente a forma de encarar as questões do património histórico-cultural que, por mérito próprio, passaram a ocupar um lugar estratégico no desenvolvimento do município», conclui.

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