Sindicato diz que urgência de Faro vai estar sem cirurgiões, CHUA desmente

Questões da saúde continuam a ferro e fogo…

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz que a urgência do Hospital de Faro vai estar sem cirurgiões a partir das 20h00 desta segunda-feira, 9 de Dezembro. Já o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) garante que a escala na urgência…«está assegurada» tanto em Faro, como em Portimão. 

Ao início da tarde de hoje, o SIM emitiu uma nota, na qual avançava que a urgência de Faro ia estar sem cirurgiões.

«À exaustão e desmotivação» dos profissionais, «que levaram à manifestação de indisponibilidade das chefias de urgência anunciadas no fim da semana passada, junta-se agora a revolta desencadeada pelas jactantes afirmações da ministra Marta Temido à comunicação social negando a falta de médicos», dizia a nota.

Agora, passadas algumas horas, e após um pedido de esclarecimento do Sul Informação, o Conselho de Administração do CHUA emitiu uma nota para «tranquilizar a população», garantindo que a escala de urgência «está assegurada».

Tal deve-se a uma «solução conjunta entre cirurgiões do quadro e cirurgiões, que através de outros regimes de contrato, trabalham com o CHUA há alguns anos», explica. Ou seja: entre profissionais do quadro e tarefeiros ou prestadores de serviço.

Na mesma nota, a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve diz que está «empenhada e a trabalhar em conjunto com os profissionais e as respetivas equipas de Cirurgia Geral da Unidade Hospitalar de Faro no sentido de encontrar as melhores soluções».

O objetivo passa por «garantir uma resposta de âmbito regional, pois só com o empenho e colaboração entre todos – médicos do quadro e médicos prestadores de serviço – temos conseguido garantir um serviço aberto ininterruptamente todos os dias do ano», acrescenta.

Certo é que as questões da saúde estão a ferro e fogo no Algarve. Na passada quinta-feira, 5 de Dezembro, os chefes de cirurgia de Faro vieram a público dizer que vão deixar de fazer banco nas urgências a partir de dia 1 de Janeiro.

Seguiram-se, na sexta-feira, declarações de Marta Temido, ministra da Saúde, garantindo que «não há falta de médicos» no Algarve e que os problemas se devem a questões de organização do pessoal.

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