Amigos do Museu trazem Moçoilas a Portimão para concerto solidário

A entrada é livre, mas deve levar um alimento ou produto de higiene para oferecer ao Lar Bom Samaritano

Moçoilas – foto: Martyna Mazurek | Sul Informação

As Moçoilas vão dar um concerto em Portimão, no dia 9 de Dezembro, às 21h00, organizado pelo Grupo de Amigos do Museu de Portimão (GAMP) e com uma vertente solidária.

O espetáculo com o grupo de três mulheres que cantam temas tradicionais algarvios e de outros pontos do Sul integra-se no 5º aniversário do GAMP e nas comemorações do “Dia da Cidade de Portimão”.

Marcada para o auditório do Museu de Portimão, a atuação das Moçoilas terá entrada livre, mas condicionada aos lugares disponíveis.

Os sócios do GAMP devem levantar o seu convite de entrada, no balcão de atendimento do Museu de Portimão, entre os dias 30 e 5 de Dezembro, impreterivelmente. Após essa data, os bilhetes restantes serão colocados à disposição do público em geral.

Por se tratar de um espetáculo gratuito, na quadra natalícia, o espetáculo terá uma vertente solidária. por isso, a organização sugere que cada espectador «seja portador de um bem alimentar ou de higiene, destinado a uma instituição de solidariedade social do Município, mais propriamente o Lar Bom Samaritano», que acolhe crianças.

 

O grupo musical Moçoilas, hoje constituído por Inês Rosa, Margarida Guerreiro e Teresa Silva, completou há pouco 25 anos de vida, o que motiva mesmo uma exposição que está patente até 17 de Dezembro, no Instituto Português do Desporto e Juventude, em Faro.

Para comemorar a data, lançaram em Abril o seu novo álbum “Atão porque não?”, que têm apresentado em diversos concertos.

O grupo, se dedica a recolher e a divulgar músicas tradicionais do Algarve, foi “Artista Figuras” do Teatro Municipal de Faro ao longo deste ano, tendo culminado no sábado passado, com um concerto conjunto com os «Galandum Galundaina». Também muito sucesso têm tido os concertos que as Moçoilas apresentam em conjunto com Maria João.

As Moçoilas nascem «da vontade de reacender e recuperar os cantos do Sul, mais precisamente da região do Algarve. Esquecidos ou escondidos no tempo e nas profundezas de uma serra repleta de sons, cheiros, cores e saberes únicos, estes cantos fazem parte e representam uma grande parte do nosso património cultural, refletindo a alma e as tradições de uma Serra do Caldeirão, onde o canto sempre foi uma identidade nacional».

Reinterpretam temas antigos e enriquecem-nos «com a sua própria energia, modificando uns, apropriando-se de outros e preparando caminho para novas melodias e novas canções».

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