A Algarve iniciou, no passado dia 12 de Dezembro, a exploração da célula D do Aterro Sanitário do Barlavento, no concelho de Portimão.
O momento contou com a presença da administração da Algar, bem como de Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão, Filipe Vital, vice-presidente da autarquia, José Cardoso, chefe de gabinete, e João Rosa, diretor geral da EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão.
A construção da célula D do Aterro do Barlavento é um investimento de 3,6 milhões de euros que já estava previsto no âmbito do projeto inicial do aterro sanitário. O propósito é «ampliar a capacidade de deposição dos resíduos indiferenciados recolhidos nos concelhos do Barlavento Algarvio», explica a Algar.
Com este investimento espera-se obter um volume de encaixe de 1 milhão de metros cúbicos para a deposição de resíduos.
«A nova célula conta com as melhores técnicas disponíveis de preservação ambiental, de modo a garantir a impermeabilização dos solos e a proteção dos aquíferos» e «permitirá fazer a receção de cerca de 90.000 toneladas de resíduos por ano, prevendo-se um tempo de vida útil em exploração de 10 anos».
«Num sistema de gestão integrada, a deposição em Aterro é a última opção utilizada sendo que resulta de um plano de proteção ambiental que inclui a monitorização da drenagem adequada de lixiviados; captação do biogás (gases provenientes da biodegradação da massa de resíduos) o qual é encaminhado para valorização energética ou queima; o controlo das águas subterrâneas/superficiais e das alterações topográficas», conclui a Algar.
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